18 de novembro de 2012

As minhas One Night Stands!

Malta colorida! Minha pequena colecção de croissants abandonados!

Pedro está aqui! Este grandioso, glorioso  seboso metro e 78 de puro libido! 

Eu sei que sentem a minha falta, tenho-vos visto várias vezes a protestar pelo meu regresso lá em frente da minha casa. Vejo-vos é sempre virados para a Assembleia da Républica, algo que não percebo.

Primeiro de tudo tenho uma sugestão: Quem quer ir comprar litrosas e ir para o Bairro Alto, durante o dia, e beber como se não houvesse amanhã e cantar e isso? É que aquela merda tá muito cheia de noite e depois tenho que voltar de táxi de casa ou arranjar uma alma tarada, perdão, caridosa para me deixar dormir em sua casa!

Eu agora tenho mais one night stand's que stand's up!!!
Numa one night stand, o único stand-up que faço é o da minha pila! E este também acaba em risos.
Sempre que tiro os boxers sinto-me como um miúdo a tentar esticar-se para chegar à prateleira de cima.


Uma One Night Stand é com um casamento concentrado numa noite! Pelo menos eu acho...nunca me casei. Só com a minha mão, mas isso é outro post, está ali ao lado podem ler.
 
Ora então com quem já dormi eu?...

...Já dormi com uma coleccionadora de selos que vivia num envelope. Aquilo era muito desconfortável e para fecharmos a porta tinha que ser com cuspo.

...Já dormi com uma padeira que snifava farinha. Pelo menos eu penso que seja farinha, daí eu achar que era padeira...se calhar não era. Isso explicava os ataques de histerismo a meio da noite. Eu pensei que era porque ela tinha.se esquecido de pôir o pão no forno...

...Já dormi com uma cegonha travesti. Eu juro-vos que só percebi que era uma cegonha macho tarde demais. É que são iguaizinhos! E tava nua e tudo. Voei nas costas dele até ao seu ninho e só a metade do caminho para a Prazerolândia é que vi que daquela cegonha não saíam ovos e que o pequeno-almoço incluía uma tremenda salsicha alemã. Bratwurst vai para o caralho! 

E recentemente estive num menage à trois com um casal de pandas Nazis.

Sim, uma misutra fofa e chocante. Temos um pouco dos dois mundos, assim como quando nos peidamos e sai molho. Por um lado sabe bem, por outro temos que comprar boxers novos.

Eu enquanto estive com eles ainda fui viajar um bocado. Fomos defecar à porta de Auschwitz. E depois fomos presos. Mas como éramos um grupo de animais em vias de extinção a GreenPeace salvou-nos no dia seguinte.

Mas desde então o Johnny Goldstein, o texugo Judeu nunca mais me respondeu aos e-mails. Perdi um amigo e um fantástico contabilista. Por outro lado era um texugo e costumava arranhar-me a cara várias vezes.

Agora uma cena, vejam lá se acalmam aqui à minha porta. Porque se querem protestar pelo meu regresso não fiquem de costas. É que vocês já andam a enganar a polícia e eles andam a pôr agentes por lá. Não assustem os deputados que alguns deles vão lá de vez em quando trabalhar! Sinceramente...

12 de novembro de 2012

Os Renegados do Fado

Epa, metam as mãos no ar! Metam esses vossos patéticos e medonhos membros posteriores a agitar vigorosamente no ar assim num tom de contestação!

Porque já chega. Já estou a ficar farto. Não, não é do Estado da Nação, essa duas palavras ocas de sentido no léxico Português. Estado? Merda é essa? Bando de pavões engravatados, desistentes da faculdade, repetentes das novas oportunidades e fiadores de mercearias. Cambada de abutres de pensões, reformas e subsídios.

Conceptualismo não entra na compreensão do Zé Povinho. Queremos agora e já, mas façam isso durante a noite que de dia estamos no Facebook.

Meta-físico? É um ginásio? Que tipo de promoções têm?

Nação? Já foi, hoje pudera ela ser. É uma página da história amarrotada, cagada e lançada para as panelas dos portugueses. É o que eu chamo de um cuzido à portuguesa. Népia, eu sei escrever cozido, mas é só um trocadilho de merda.

Já chega de Fado. Toca lá a criar um novo género musical. Merdas do passado e deprimente... quem aqui ainda viveu do ouro do Brasil ou que viveu nas descobertas que meta o dedo no ar. O quê? Ninguém? Ah já foi no passado. Aaah bom, e então o futuro como é?

O Benfica campeão?

Pronto, então assim sim...

6 de novembro de 2012

O Fim

Têm sido tempos estranhos malta colorida. Confesso.Por mudanças de rotina (ou pela existência de uma) tenho escrito menos até agora. Também sei que isto vai mudar a partir de agora, duas vezes por semana isto estará actualizado com mais um post mirabolante e quiçá estonteante!


Mas muita coisa mudou, trabalho de gente adulta, stand-up. Basicamente alguém tirou-me o tédio pelas orelhas e enfiou-me uma vida pelo cu acima que nem uma festa louca dos anos 60 ingleses.

Assim que nem um eclipse que terminou a sua passagem, a luz do sol agora chega a todos os recantos desta outrora vida desértica. O calor quase que torra e sombras são coisas da noite ao luar. Pequenas sombras que tentam esfriar a mente ardente de um jovem ex-celibatário (não por escolha).

Passados meses e meses num deserto infindável de secura emocional e de vida, rodeado apenas de mim próprio e do mundo dentro de mim, finalmente abandonei esse deserto e meti-me de pé na cidade de Lisboa em pleno estado de pré-instabilidade.

Pó caralho Pedro! São Dunas e cala-te! Não estragues o post!
E nada podia ser melhor!

Stand-up semanalmente!

Uma casa do caraças!

E mais cheio de vida que uma jovem debutante à procura de um vestido!

Este não é um post de humor. Mais um ponto a assinalar, o Foudasse Pedro já anda a puxar as 5000 visualizações e isso é excelente. Daí agora decidir colocar posts em dias concretos. Todas as terças e sexta-feiras um posto novo no Foudasse Pedro!

Se quiserem acompanhar mais de perto procurem pela página do blog (e minha) no facebook. O nome é Pedro Guerra e aqui está a pagina: https://www.facebook.com/FoudassePedro?fref=ts

Espero por vocês aqui amanhã! Terça feira dia 6 de Novembro! (ou hoje que já passou da meia noite!)

Pronto. Fim! Que venha o próximo episódio que agora estou pronto!

23 de outubro de 2012

Olhó Outono (Sinónimo de menos decotes)

Epa já não dá para disfarçar. Não dá! A porra do frio entrou pela casa adentro sem bater à bota. Os meus tintins diminuíram tanto de tamanho que parecem dois sinos a tilintar sempre que ando. Muito pouco prático, mas aposto que será um sucesso com as crianças lá para alturas do Natal. Eu sei que o Michael Jackson adoraria ter tido um par destes.

E veio a chuva! O vento! Vieram os dias deprimentes que nos levam de nostalgia em nostalgia daquele dia que choveu em que tivemos nostalgia daquele dia que choveu em que tivemos a nostalgia daquele dia que...

É um ciclo vicioso de pseudo-depressão. A alegria do Verão desapareceu mais rápido que os registos de conversas telefónicas de homens do Estado.

Eu quero lá o Outono para alguma coisa! Não quero que as raparigas andem por aí tapadas, era só o que me faltava! Se é para mostrar, é para mostrar. Não me vão agora enganar com os vossos casacos estilosos e cachecóis sensualmente colocados.

Meu Povo. Minha Gente. Segue-se agora uma Era de seca. Sem prenúncio de peitos extrovertidos por estas ruas. Vai andar tudo escondido e tapado... mas que desavergonhadas. Andam estes meses todos de sol e cores a mostrar o que é bem bom e agora retiram-se todas para as vossas caves. Parece que vão hibernar.

É que se é para hibernar, eu quero um urso! Quando é que esta merda do aquecimento global acontece hein? Já ando a ouvir essa treta há colhões de anos e sei lá o quê e não vejo nada. Eu sou da nova geração pá, não tenho tempo para esperar por nada! Quero já! Tudo! Imediato!
Queimem esta porra toda de radioactividade. Quero bikinis o ano todo! Agora o frio...

E os pêlos!

É desta que aquilo vai ficar tudo a crescer. Uma autêntica Amazónia nas pernas das fêmeas. Sempre que toco nas pernas de uma rapariga no Inverno sinto-me como o Indiana Jones a desbravar caminho para o tesouro perdido. Em vez de ter indígenas atrás de mim, tenho memórias nojentas e assustadoras de noites misteriosas. Há lugares que a minha pila não foi feita para descobrir.

Numa história não relacionada, o Abominável Homem das Neves nunca mais me telefonou. Então pá? Não gostaste? Eu sei que estás a ler isto sozinho no teu quarto. A tocar-te e sei lá o mais, ao mesmo tempo que ouves Vivaldi (ele gosta de Vivaldi). E não me venhas dizer que não me telefonas porque andas "desaparecido". Só porque não podes andar em público não quer dizer que não possas ter uma conversa no skype comigo. Seu quebra-corações da piça. Piças para ti cornudo, verme humanóide de pés peludos e cu rapado! Vou rasgar a nossa foto em Carcavelos!

Enfim...tá frio. Ausência de mamas na rua e isso. Chocolate quente é fixe mas não compensa um coração frio. E é isso que o Outono e Inverno me fazem lembrar.

Isso e tomates que soam a sinos. Ho-Ho-Ho criançada!

3 de outubro de 2012

Pimbolas a Presidente!

Quanta pseudo-escrita cabe neste blog?  Bastante. Mas não se sintam incomodados com a minha iliteracia, continuemos com a verborreia absurda.

De forma alguma estou a escrever porque um qualquer fã imaginário me ameaçou como se não houvesse amanhã, enviando também uma foto do meu peluche de infância em poses muito comprometedoras. Fotos que se algum dia fossem parar à internet, iriam pertubar a ascenção meteórica ao poder político que o meu coelhinho Pimbolas tem registado nos últimos meses.

Calculo que é isso que estão a pensar neste momento.

Mas, os meus poderes de vidente e obscurantismo têm diminuído nos últimos tempos após um incremento de bom senso. Acho que as duas coisas não andam bem de mãos dadas.

Eu venho mesmo falar do Pimbolas hoje. Não só por ele estar a ser ameaçado, mas também porque a minha criatividade ébria concentrou-se agora no nome "Pimbolas", um nome que acho bastante engraçado, logo vou escrever sobre ele.

De onde vem o nome Pimbolas? Olha, vem de Pimba e Bolas, pimba sendo o que o coelhinho gosta de ouvir, bolas o que ele gosta de lamber.  E não necessariamente as dele. Epa, sai daqui Pimbolas, já te disse que estou a escrever!... Fazemos isso depois...maroto.


O Pimbolas daria um bom Presidente porque, na hora da verdade. Ele não ficava sentado a lamber os tomates. Dele, pelo menos. E tomaria uma decisão! Uma decisão justa e equilibrada!

Não ficaria aí a ver ministros e primeiro-ministros a despir os portugueses e portuguesas...talvez as portuguesas ficava a ver. Ele tem uma beca de fascínio por striptease feminino.

O Pimbolas iria ler todos os relatórios sobre cenas importantes que existem. Iria diagnosticar o cancro do desenvolvimento português e prontamente chegar a uma solução, o Pimbolas, um coelhinho responsável, culto e equilibrado, faria aquilo que tem que ser feito e encontraria a única solução para Portugal, tendo em conta o governo a que nós, bestas eleitoras superficiais, nos submetemos, não é verdade coelhinho Pimbolas?






Pois, mais um que saiu pelo caminho fácil.

Carta de um fã

"Uhuhuhuh! Olhem para o Senhor Responsável.

Olhem quem já não tem tempo para escrever para o blog de uma forma regular. Ui! Ui! Ui! tenho pouco tempo livre, farto-me de trabalhar. Conheço tantas pessoas que requerem da minha atenção. Pupupupupu! Olhem para o general Vida Social. A conviver e a conversar com todo um mundo de pessoas.

Epa, seu panasca, vai para o caralho! Eu estou-me a lixar para a tua vida feliz. Eu quero a merda. Eu quero o mau. Quero os Robots pedófilos, os unicórnios nazis e as cadeiras paralíticas.

Quero lá saber da tua felicidade para alguma coisa! Isso por acaso vai animar o meu dia de merda? Não! Bem me parecia seu cornudo velhaco.

Eu venho cá para saber de alguém que está pior do que eu. De um ignóbil psicadélico incapaz de distinguir uma relação emocional de uma punheta.

Vá, agora conta a verdade. Tens a certeza que não foste atacado por um bando de crocodilos racistas anti-brancos?

Que não foste um dias às compras e entraste num vórtice que levou-te a uma cidade subterrânea constituída por piadas secas?

Não sejas panasca e faz-te á vida, isto não paga as contas, mas preenche o teu espírito. E na última vez que eu vi, o espírito é mais importante que a electricidade!

Vá, agora faz-te ao trabalho e escreve uma merda para me entreter, vou só ali fazer pipocas no microndas, quando voltar quero um post fresquinho!

Atenciosamente,
O Teu Fã Foudasse."


20 de setembro de 2012

Mas é que tou méme feliz, pá!

Mas que alegria! Que estupenda e bendita altura para ser eu. Eu próprio! Eu estou completamente fantástico. Excelente! Bombástico!

Sou um típico esquilo feliz com a sua colheita para o Inverno. Uma pulga gorda com sangue de um jovem de 7 anos. Sou uma pita com um cachecol da Bershka. Todos eles exemplos do prazer máximo que se pode atingir. Sai da frente Carpe Diem, o Carpe Pedro está a chegar e não sabe latim!

Não, não é ironia. É pura e simplícissima felicidade de quem está bem. Não tenho nada com que reclamar... Sou um Alberto Caeiro sob o efeito de xanax.

E essa merda irrita-me!

Porra, olha só para ele todo solarengo, a saltitar que nem um coelho rabeta para cima de cenouras. Olhem só para a felicidade que, como raios cósmicos,  é disparada em todas as direcções, penetrando raparigas, rapazes, cães, polícias, sou a versão nickelodeon de um violador em massa.

Estou farto deste novo sentido na vida que encontrei. De acordar com um bom motivo para ir trabalhar. De gostar dos meus colegas de trabalho e da malta do humor com quem me dou.
Estou farto de saber que tenho excelentes amigos e uma família fantástica.

Mas ca granda merda. Assim nunca mais me torno escritor. Não tenho paranóias, não tenho nenhuma negritude que me emporque o coração assim como um obeso numa sanita do McDonald's.



Estou tão bem na vida que dou por mim a sorrir sozinho. (QUEM DIRIA CUARÁ?)
Estou tão bem na vida que dou por mim a reduzir em 40% as minhas piadas de cocó, meita e outros aditivos. (É CHOCANTE!)
Estou tão bem na vida que, agora, só falta arranjar uma namorada que me compreenda e apoie que, foudasse, estou num conto de fadas! (MAS BRINCAMOS OU QUÊ?)

Com licença que vou só comprar uma saia cor de rosa e uma varinha mágica, embarcar no meu foguetão larilas e viajar até ao planeta da Benneton, onde tudo é perfeito, e os saldos são a 60%.

Ou isso ou vou enfiar uma garrafa de vodka pela goela e pagar a dois gunas para me tirarem a paneleirice à pancada.

Acho que vou mais nesta última.

11 de setembro de 2012

Eu Quero Um Urso!

Há poucas coisas que podem satisfazer um Adónis como eu. A maior parte delas envolve a criação de um vórtice de caos apenas suplantado pela destruição causada por um epiléptico numa pequena cidade LEGO.

Eu e os meus colegas de casa temos discutido sobre arranjar um animal de estimação cá para casa.
Há um que preferia ter um cãozito, o melhor amigo do homem. Outro preferia ter um gato, um animal ultra-fofo e independente. Ambos têm qualidades, porém...

Eu quero um Urso!!!

Isso mesmo!  Um urso selvagem, um mamífero gordo comedor de salmão e estrela de televisão em part-time.

Imaginem todas as coisas que eu poderia fazer com um urso debaixo do braço! Não conseguem? Dêem-me licença então de fazer uma lista:

- Ir a um indiano comer um kebab. O urso comia o indiano.
- Desfrutar de uma sessão de cinema à meia-noite sem me preocupar com malfeitores e casais românticos.
- Encontrar-me com raparigas para um café sem receio de levar um não.

Tentei apresentar esta lista aos meus colegas de casa, esperei pela sua reacção e eles argumentaram que não era prático e que não iríamos arranjar um urso.

Eu, muito educadamente, aceitei a opinião sensata deles.


Numa história não relacionada, ando à procura de dois novos colegas de casa. Quem quiser se candidatar, mande-me uma foto de corpo inteiro e uma carta de motivação a explicar as razões porque gostam de ursos e em como vocês querem viver com um.

Eu sei o que estão a pensar..."Oh Pedro, isto não é uma beca aleatório?". Bem, para todos vocês que pensam isso, mandem-me um comentário com a vossa morada e eu prontamente vou enviar um urso treinado em artes marciais e socorrismo para a vossa casa.

Ele vai dar a tareia da vossa vida, mas depois trata das feridas. É a versão animal de um supositório.

E agora uma lista com os "Se"'s que eu tenho, se eu tivesse um urso.

Se eu tivesse um urso jamais ficaria sozinho, podia abraçá-lo e alimentá-lo com salmões transgénicos.

Se eu tivesse um urso poderia montá-lo para o supermercado no Pingo Doce e pagar compras de um valor abaixo de 20€ com cartão multibanco.

Se eu tivesse um urso subiria para cima dele, e iria ursalgar paisagem acima, até à terra da felicidade, onde unicórnios servem gelados de chocolate e baunilha todo o dia e ninguém te chateia pela tua falta de originalidade em ingredientes, viveríamos juntos num T0, apanhávamos grandes bebedeiras e o mundo seria fantástico.

Mesmo fantástico.

1 de setembro de 2012

O Meu Prédio de Merda

Eu até recentemente vivia numa casa de merda. E quando digo merda, estou a usar um eufemismo. Se Lúcifer desse um peido e esse peido ganhasse vida como uma entidade (e andasse por aí com uma capa vermelha) e depois cagasse uma diarreia de merda infinita, o resultado de tal acto jamais chegaria a metade do que a casa onde vivia era.

A casa era tão má que afastava as prostitutas e os travestis para o fundo da rua.
Não é que eu me importasse muito, mas um bocadinho de vida no nosso prédio (para além das seitas religiosas constituídas por baratas e aranhas) seria sempre positivo. VIH positivo, quero dizer.

Na minha terceira semana na casa do Demo, recebemos um aviso, por parte da Câmara Municipal de Lisboa a dizer que a casa onde vivíamos era uma merda. Escrito com cocó.

Ok, agora estou a exagerar, foi apenas um aviso a dizer "PRÉDIO PARCIALMENTE DEVOLUTO", que por outras palavras quer dizer : "Esta merda está a cair, a apanhar fogo e sida daqui a nada". Nunca viram um prédio com sida? Bem se o ser humano apanhou sida por pinar macacos na selva, um prédio com sida não me faz confusão nenhuma!

Já pensaram bem nisso? Alguém realmente achou que pinar um macaco era boa ideia. Quanto mais ele pode alegar que foi violado por um gorila tarado. Até podia resultar. Ou até alegar que "escorregou numa banana".


Agora, saí dessa casa e comecei a viver num palácio! Uma casa que me mete a chorar de tanta alegria todos os dias que acordo aqui e não sou cumprimentado por uma barata de chapéu de coco e bengala.

Agora finalmente posso subir até à sala (exactamente, subir! Duplex baby!) e fazer aquilo que sempre gostei de fazer quando me sinto feliz.

Fui comer bolachas e masturbar-me.  O que curiosamente foi também a forma como as Oreo foram inventadas!

24 de agosto de 2012

Só me apaixono, porra!


Desde que vim para Lisboa parece-me, parece-me (!) que voltei aos meus simpáticos e dolorosos anos de adolescência. Aquela altura em que nos apaixonávamos todos os dias, numa média de 3 gajas diárias. Um ratio lixado para quem ainda mal sabia brincar com a pila.

Eram tempos em que as discussões baseavam-se muito em qual era melhor, FIFA ou PES, hoje em dia já pouco discuto tal coisa, apenas apresento a minha opinião, opinião que, tendo em conta a minha avançada idade, jamais será mudada. Assim como jamais se poderia tornar o Hitler um não-nazi. Ou tornar o Hitler num unicórnio voador que vomita rebuçados. Acreditem, eu tentei.
Hitler-Unicórnio

Mas tenho a ideia, tenho (!) que de facto voltei a uma mentalidade romântica dos tempos de pré-destruição do meu ser. Tempos que envolveram uma tempestade enorme de gajas que para além de constantemente me desiludirem, tinham mamas pequenas. 

Tempos em que um sorriso, um olhar, significavam uma promessa de felicidade. Será possível que a ignorância e ingenuidade voltaram em força para esta velha carcaça de merda?

Não foudasse! Afastai de mim! Afastai! Já passei por esta fase, eu sei como acaba. Acaba num canto choroso, rodeado de lenços de papel para lágrimas e esperma. Uma combinação triste, molhada e fomentadora de escritores.

Eu tenho reparado que nestes últimos dias a minha taxa de libido já aumentou mais que a taxa de desemprego nacional!

DLING! DLING! DLING! Pedro conseguiu inserir uma piada política no meio do seu texto, por favor! Um aplauso a este génio!

Eu sei que isto é uma cena interna, porque lá no algarve o que não faltam são gajas boas. E eu não me apaixonava, eu pinava. São duas cenas muito semelhantes, mas a última é mais barata.

Agora, será que isto é a merda de algum relógio biológico que me está a tentar assentar, parar, ou de alguma forma acalmar o génio explosivo que é a minha subida meteórica ao estrelato? 
"Ai é? Queres te concentrar em melhorar o teu trabalho? Bem, vai-te foder, não vais. Agora vais pensar ainda mais em gajas todos os dias. E não só em atributos físicos como vou te foder à grande! Vais ficar fixado em todas elas! TODAS! TODOS OS DIAS! Acabaram-se a piadas meu chapa, agora vai à merda!"

A única forma de acalmar esta onda romântica é ligar a rádio na RFM, na hora do Oceano Pacífico e relembrar-me porque não me apaixono. É aborrecido e sem ritmo.

19 de agosto de 2012

Força proletário!

É verdade! Fugi das malhas do desemprego, da inocência imberbe de quem concluiu uma licenciatura sem saber o que fazer da vida.

Sou agora um corajoso operário nas filas do trabalho e um invejável contribuidor para o Estado.
A minha vida finalmente endireitou-se e sou um gajo sério, pés na terra e cumpro o papel que a sociedade me pede. Finalmente tudo corre como deve ser.

NÃO! Qual quê caralho! Ainda no outro dia estava a andar até ao meu trabalho quando fui interpelado por um monstro enorme. Todo ele era feito de olhos.  Não me sentia tão observado desde que corri nu pelas ruas de uma cidade! A rua estava tão fria que os meus tomates reduziram para o tamanho de partículas subatómicas, criando todo um universo alternativo, para o qual fui sugado por um vórtice verde e roxo!

OH NÃO! TCHAN! TCHAN!

De uma forma psicadélica e estonteante fui absorvido pelo universo paralelo criado dentro dos meus tomates, uma imagem horrorosa para alguns, porém aliciante para outros, estou a olhar para ti, cegonha sexualmente perturbada!.

Não queria apontar nomes cegonha sexualmente perturbada, mas era a única forma de usar uma comparação ridícula o suficiente para manter o estilo absurdo a que me proponho. É uma questão de estética, portanto.

Neste universo não havia nexo, as história começavam e rapidamente perdiam o seu enredo, inventando formas mirabolantes de completamente ridicularizar a atenção do leitor com mudanças bruscas no fio da história.
O quê? Um dinossauro gigante com ultra-lasers colados nas costas está a fugir de um banco com uma refém e um saco cheio de dinheiro?

Ah, não podemos seguir esta história? Porquê? Hmm o Pedro não sabe desenhar um dinossauro com ultra-lasers colados nas costas a fugir de um banco com uma refém e um saco cheio de dinheiro...

Ok, eis uma caixa!
E com isto vos deixo, eu, Pedro, responsável, lúcido e pessoa séria e trabalhadora. É isto que o mundo gosta, uma cambada de pessoas sérias, a fazer cenas sérias, a acabar a morrer de uma forma séria.

Merda, é impressão minha ou acabei de contar uma história em como eu fui viver para dentro dos meus tomates 0.o?

14 de agosto de 2012

A Balada do Hipster do Bigode Mágico


Parte 1: A Casa de Férias do Pescador de Saia Roxa

O Rapaz aproximava-se da enorme cidade à sua frente, quando de repente o mar sentiu-se mal do estômago e começou a vomitar ondas e remoinhos. Os céus queixaram-se do barulho com relâmpagos, trovões, raios, chuva e gaivotas com diarreia.
Uma cornucópia de merda caía em cima da cabeça do Rapaz, pelicanos, gaivotas, andorinhas, cegonhas e pilotos da TAP desgostosos com a sua situação salarial defecavam uma sinfonia de merda.
 O mar, revoltoso, empurrava o Barco Azul-Celeste para a esquerda e para a direita, respeitando um beat à lá DubStep. Num instante mirabolante três ravers apareceram no barco do Rapaz e curtiram o Beat, até que o mar começou a entrar num ritmo mais de reggaeton e, assim como vampiros ao Sol, os ravers fugiram para os seus túmulos de ecstasy.
O Sol, que outrora iluminara o caminho do pobre Rapaz maricas, assustou-se com toda a comoção e escondeu-se atrás das suas nuvens guarda-costas, fugindo ao som da música I Will Always Love You  da Whitney Houston.

O Rapaz tentou segurar-se ao Barco Azul Celeste, rezando pela sua vida e lembrando-se de todos os amigos que tinha feito ao longo da sua pequena viagem. Quem surgiu com mais força foi o seu amigo Pescador com Saia Roxa, empunhando a sua majestosa cana de pesca feita de dildos e papel higiénico. Pensou na Princesa que nunca salvaria e no Reino de terror que o tal Dragão Vermelho iria impôr no mundo.

Pela primeira vez o Rapaz ficou triste, e com uma última onda gigante, o Barco Azul-Celeste virou-se e a tempestade venceu.

Enquanto o Mar ia puxando o pobre Rapaz para o fundo, o Rapaz viu uma última vez as luzes das arranha-céus à sua frente, a música da cidade apagou-se lentamente, assim como a criatividade do autor desta história, este péssimo autor que enche um texto medíocre com piadas sobre sexo, cocó, pedófilos e homossexualidade. Uma alma imatura, num mundo sério.

Obrigado. Estive bem agora.

Gostaram? Vamos ver o que os mais importantes periódicos do País têm a dizer sobre A Viagem do Barco Azul-Celeste!!!






Agora, sem mais demora, veremos o que aconteceu à carcaça do Rapaz.

No vazio, no negro, nas profundezas. O Rapaz sentiu o pouco que ainda tinha de vida a desaparecer. Ao longe, ouviu os cânticos medievais de anjos atrasados culturalmente e bisexuais.  As suas doces vozes embalaram o Rapaz e este sentiu-se puxado por uma mão.
Mas que é isto? Esta mão não é suave como um rabo de um bebé? Que anjo poderia ser este que o resgatava de uma morte poética e romântica?

Era uma mão velha, rugosa, coberta de cocó duro e velho. Era uma mão de sabedoria, de quem tinha trabalhado a vida toda e/ou masturbado em demasia durante a sua puberdade. Lentamente o Rapaz percebeu quem era o seu anjo. E não era nenhum mariquinhas com vestes brancas, asas de ganso e harpa. Era o Pescador de Saia Roxa que tem um Pénigina. Com uma mão segurou a vida do Rapaz e com a outra não largava a sua cana de pesca distinta.

-Tu? Foudasse. És mesmo tu! –gritou espantado o Pescador.
-É desta que vou perder a virgindade do meu buraco de descargas? –disse inocentemente o Rapaz.
-Hein? O quê? Claro que não porra! Foudasse és mesmo rabeta pá. Não jovem Rapaz, eu senti que estarias aqui e que precisavas de ajuda. Além do mais, eu preciso da tua ajuda!
-Da minha ajuda? Foi você que me enviou aquela mensagem na garrafa?
-Olha que géniozinho de merda que me saíste hein? Claro que fui eu. O Hitler não foi de certeza não é? Sim pá, preciso da tua ajuda. Anda, vem comigo até à minha casa de férias. Vou-te contar tudo lá.
-E violar-me?
-Não porra! Tu e a violação...já percebemos ok? Já chega dessas indirectas. Não te tocava nem com a minha cana de pesca.

O Pescador levou o Rapaz até à sua Cabana de Férias, aonde iria explicar o que se passa na Cidade Que Não Dorme.

Não percam a próxima aventura da Balada do Hipster do Bigode Mágico, na Saga da Viagem do Barco Azul Celeste!

9 de agosto de 2012

Adeus ó Verão!

O meu verão aproxima-se do seu fim. As noite preenchidas por porcas bailarinas, fumo e adolescentes desejosos de brincar às casinhas aproximam-se do seu clímax e a última faixa do álbum já iniciou.

As porquinhas não vão desaparecer, o fumo continuará estagnado e os adolescentes ainda querem crescer depressa, mas o que muda com o fim do "meu" verão é a perspectiva em que devo tolerar tamanha cambada de ébrios com o cio e de copos de cerveja derramado a meus pés.

Adeus a essa merda! Pontapé de Kung-Fu no cu de todos os pseudo-hipsters que resolveram ser cegos e usar óculos este verão. Pior que hipsters é malta pseudo-hipster, a noção já em si transforma-se num autêntico furacão de absurdidade que o meu estômago já decidiu pôr-me a vomitar com tamanha conceptualização. Enquanto vomitava saíram-me três hipsters, que prontamente, correram para ir ouvir música alternativamente popular.

As raparigas abanam os rabos ao som de ritmos simples e repetitivos, com o ocasional "drop the bass", para manter as coisas interessantes. As feromonas competem com o cheiro de vómito, recentemente descarregado, pelo controlo do cheiro ambiente.
Enquanto fêmeas perpetuam um ritual de acasalamento inalterado ao longo dos tempos os rapazes aproximam-se que nem um velociraptor a uma presa. Imaginando que os velociraptores caçam com a pila. O Parque Jurássico teria sido um filme bastante mais bi-curioso se assim o fosse.


Fica então um belo quadro a aguarela, raparigas rodeadas de rapazes, esperemos que esta malta ajude a taxa de natalidade a aumentar. Ou ao incremento de DST's. Eu aposto na última tendo em conta o que vejo acontecer à noite à porta da minha casa. Eu até os convidava a minha casa, mas ultimamente tenho-me deixado de orgias. A malta desarruma tudo e depois quem limpa sou eu.

Mas eu não me posso realmente chatear com isso. Eu próprio perpetuo tais rituais e mantenho uma saudável taxa de porcas no meu ratio de gajas engatadas. Este texto todo é pura hipocrisia de quem de facto vai ter saudades do verão e perpetua a merda.

Saudades das porcas, do fumo, da música, do barulho, do calor. Mas não dos putos adolescentes. Esses podem ir à merda.

Agora com licença, um estranho portal abre-se à minha frente, lá dentro vejo muita cena psicadélica que me cativa . Abrir a mente leva a um desafio mais complexo e gratificante que abrir as pernas de uma rapariga. E há menos doenças relacionadas.

Uma nova aventura aproxima-se. E vou adorar partilhar com quem quer que seja que vem ao Foudasse Pedro cada passo desta Odisseia Absurda, a que chamo vida.

31 de julho de 2012

Poeta Duval: Ode à Maria

Peço-vos por um momento. Um momento da vossa vida fugaz. Do vosso desespero existencial coberto por gelados e crepes.

Aguardem meus pequenos doces de bebés fofos, cães?  Aguardem por mim. Poeta Duval. Deus Poeta. Musa das Artes. Ninfa Romântica. Menina da esquina. Perdão, não este último.

Apresento, para quem conhece e quem não conhece. A minha maior Ode. O expoente máximo de todo o meu ser, regurgitado numa obra de arte eterna. De proporções Duvalianas! Sim, "Duvaliano" é uma palavra. Significa Digno de Duval. Eu. Duval. Deus.

Yo.

25 de julho de 2012

Gajas Boas no Verão

Hoje acordei e decidi ser matemático e cenas desse género. Porquê? Ando a ler o livro do Jurassic Park e aquela cena tem lá o Ian Malcom que fala muito de matemática.

O gajo fala da teoria do Caos, de sistemas complexos e de equações não-lineares. Mas eu, como sou bastante ignorante em matérias de números e de cálculos, decidi fazer contas com coisas que compreendo.


Gajas!

(Compreendo gajas assim de uma forma bastante limitada, mas ainda superior à minha compreensão de matemática).

É impressão minha ou durante o verão todas as raparigas parecem ser mais boas/bonitas/caliente/fornicáveis?
Não é impressão pois não? Há qualquer coisa entre o bronze, calor, vestidos reduzidos e ingestão massiva de caipirinhas que nos leva a pensar nas caipironas de todos estes exemplares femininos que troteiam pela rua, que nem éguas.

Fiz um gráfico, utilizei dados que recolhi através da minha imaginação, logo é um pouco difícil de refutar o meu argumento. Mas digam lá o que acham?

Vemos que à medida que os meses de um ano apático avançam para a sua conclusão, encontramos nos meses de verão um aumento de gajas aparentemente boas, começando este número a reduzir à medida que o frio entra nas nossas vidas e corações.

Outra razão que encontrei, para que no verão as gajas aparentem ser mais atraentes, resume-se ao facto de eu andar brutalmente embriagado durante a maior parte dos dias e os meus valores estéticos baixarem para níveis tão diminuídos que até houve um dia em que me casei com um poste de iluminação. Prontamente irei me divorciar dele, acho que temos uma ligação sentimental.

Quero ver até onde isso chega.

PS: O propósito deste post? Fiz um gráfico porreiro para caraças e queria usá-lo.

18 de julho de 2012

Freaky Styley


Figura A: Um Amendoim Mágico que, perigosamente, se assemelha a um escroto humano.

Decidi começar este post com uma imagem do Gervásio, o Amendoim Mágico. Porquê Mágico? Porque o Gervásio andou na Escola de Hogwarts, tendo desistido no quinto ano mas amealhado um enorme conhecimento, dotes magicais e três filhos bastardos na Casa de Ravenclaw.

Amendoins Mágicos dão muito jeito, principalmente em festas de aniversários de miúdos pré-rabetas. Balões? Aborrecidos. Palhaços? Pedófilos. Jogos de computador? Muito visto.

Só um verdadeiro Amendoim Mágico consegue devolver a uma criança desdentada aquele sorriso amarelo próprio de quem não lava os dentes.
Não se deixem enganar pelo tamanho deveras mínimo do Amendoim Mágico, em momentos de necessidade o Amendoim pode ser aberto e soltar DOIS HORRÍVEIS NINJAS AMENDOINS QUE ATACAM COM SHURIKENS! Txing! Txing! Txing! Corta o braço ao velho! Txing! Txing! Txing! Corta a asa à cegonha! Fantástico!

Mas não é por isso que vos venho interromper a vida com absurdidades. Venho contar a minha última experiência com um chinês lojista.

Reparei que tenho um espaço amplo inserido nas paredes do meu armário, enquanto reflectia sobre como é que conseguiria colocar um laser numa vaca, conquistar a Islândia e impôr um regime proto-fascista, um chinês apareceu-me a sair do rabo, gesticulando e afirmando que ia abrir uma loja do chinês no meu armário vazio.

Eu prontamente disse" Epa, mas espera lá. Isto é o da Joana ou quê?", ele não percebeu a expressão porque era chinês.

Ele argumentou de uma forma muito potente, o que resultou em algo assim:
Ao que eu respondi:

















Figura B: Chinês Capitalista a revolver-se de alegria por nova empresa comercial.
Resultado? Tenho uma loja do chinês a morar no meu armário, ao lado das minhas camisas. O lado positivo é que a minha roupa está sempre organizada e passada a ferro. O lado negativo é que o meu quarto cheira a chop-suey de frango e tenho sempre fome.


Mas que bela merda.

10 de julho de 2012

O Fim da Maldição...ão

 A Maldição do Castelo Verde Parte 3 de 3

Para além do cheiro a liberdade biológica que enfesta o puro e glorioso Castelo Verde, que maldição é esta que o Rei Urso tanto fala?   

Que trama, que mistério! O suspense elevou-se durante todo este tempo e finalmente iremos saber o que é. Qual Agatha Christie! Sai da frente Scorcese, É assim que se faz um bom drama. Rei Urso, drogados e pescadores com canas de pesca feitas de dildos e papel higénico.  Shakespeare chora ao luar com tal literatura! Continuemos, portanto.

O Rei Urso descarregou um pouco mais de merda em cima do Homem, oprimindo-o. Depois iniciou a sua verborreia dramática.

“Rapazito. Tu és o Escolhido. Por alguma razão tu és o herói desta história, e não apenas porque o escritor é preguiçoso e não sabe trabalhar personagens e explorar os detalhes que dão consistência a uma narrativa. Isto de facto tem um propósito! Um propósito mais singular que o enriquecimento de um qualquer tarado de óculos que bebe Sprite enquanto arranca pêlos do cu.
Tu, meu Rapaz, foste Escolhido! Há muito tempo atrás,  mais precisamente 32 minutos antes de teres aparecido. Um Maléfico Dragão Vermelho surgiu dos céus, negro, ruivo e tenebroso. Urrou e tossiu fogo (penso que tem tuberculose) para cima de nós, o que enojou bastante a Lígia, a Cegonha Feliz e importunando o nosso ritual de uso de estupefacientes. Levou a nossa Princessa para uma qualquer Torre, numa qualquer ilha. Ele, de facto, disse-nos aonde estava, mas a merda é que nós fumamos muito... Tu sabes isso não sabes? Pronto, e esta merda do cannabis até afecta a cabeça uma beca. “

Porra, afecta? Então vou só apagar isto e já continuo a escrever.

Apetece-me comer algo, enfim, continuemos com o urso cagão. Ele devia usar uma fralda, aquilo não parece saudável.

“Adeus Rapaz! Espero que tenhas uma viagem livre de perigos e com muitas aventuras em segurança! É o voto de todos nós! Esperemos que, se voltares, ainda nos lembremos porque razão voltaste e quem és... não te garanto nada. Agora com licença vou sniffar ali uma merda.”

O QUÊ? Oh merda, perdi o resto da conversa? Quanto tempo é que estive fora. Ah, pronto, ok. Tipo o Rapaz voltou ao seu barco, acho eu. Yah, voltou. E agora vai seguir em frente, para salvar a Princessa. É um história do tipo Super Mario. O cabrão do escritor é preguiçoso e nem sequer perde muito tempo a elaborar uma narrativa penetrante que nos deixe...

Por motivos de gerência o Narrador foi afastado da narração desta história. Conflitos entre a gerência e o Narrador estarão agora a ser resolvidos em Tribunal, iremos dar notícias mais brevemente, agora, teremos um Narrador-Substituto, esperemos que o adorem.

Atenciosamente, A Gerência

Sejam Bem-vindos à minha narração. Antes do mais, queria enaltecer a glória e genialidade de Pedro Guerra Ribeiro, Deus Sexual e molestador de Castores!

Pedimos sinceras desculpas, mas de facto, arranjar Narradores neste tempo e dia é deveras complicado. Por questões de gerência, o narrador que foi contratado para substituir o outro narrador foi despedido. Tentaremos acabar a história com um narrador estagiário curricular. Pedimos a vossa compreensão e queríamos reafirmar que Pedro Guerra Ribeiro não molesta castores ou outros roedores, excepto ratos branquinhos de laboratório. E que passa os dias todos concentrado e focado nesta história de modo a proporcionar-vos tudo do bom. Agora continuamos com o nosso Narrador Estagiário.

Atenciosamente, A Gerência

Boas Pessoal! Hmm, não sei bem o que se passa. Eu acho que um puto larilas qualquer anda num Barco Azul. A sua missão é salvar uma princessa que foi raptada por um Dragão Vermelho. Tem que quebrar uma maldição qualquer. Entretanto o Rapaz avistou uma enorme cidade, arranha-céus até ao horizonte, na mesma altura viu uma garrafa com uma mensagem a boiar no mar. Pegou e leu:

“Foudasse! Precisamos de ajuda! Tipo já caralho! Se não vieres ajudar digo a toda a gente que és rabeta.”

Como o Rapaz não queria que soubessem tal coisa, seguiu em frente, ignorando que quem escreveu a nota,jamais saberia quem ele é.

Não perquem brevemente a continuação da Viagem do Barco Azul-Celeste com o capítulo: A Balada do Hipster de Bigode Mágico.

2 de julho de 2012

A Maldição do Castelo Verde


A Maldição do Castelo Verde Parte 2 de 3

O Rapaz já adorava este Castelo Verde. Mal sabia ela, perdão, ele, o que o espera.
O Rapaz andava a saltitar pelos corredores, absorvendo bastante fumo “mágico”, pois foi esse o nome que a nossa personagem deu ao fumo. Ele sentiu-se diferente, esquisito, o coração a bater, a bater, o mundo decidiu girar, girar e girar. As cores multiplicavam-se, e os cheiros, e os sabores...



Porra, não acredito, deixa-me lá fumar essa merda que ele andou a respirar, para ver se é assim tão forte...o míudo é franzino, se calhar andou a beber champomy e ficou assim. Sabem como são os putos pós-Bibi, uns fracos do caraças. Deixa-me dar uma passa.

Epa...epa...epa. Deixem-se lá de cenas, isto é do caraças. Grande cena meu.
Ok. Calma Narrador, tem calma. Não te esqueças que estás a trabalhar. Vá! Quem é o Tigre! Quem é o Tigre! Sou eu...SOU EU PORRA! Yeah. Bora lá. Onde tá o raio do puto? Eu vou ownar esta merda toda. Tá onde? Aaah. Entretanto o Puto maricas foi chamado para um encontro muito importante. Então? Vai ser violado? Ainda não é desta? Pronto, pronto. Eu já disse que continuava meu, sem stress. Não...prometo que não gozo com o puto maricas.

Vá, então o gajo esteve lá numa reunião e acho que falaram dumas cenas, do tipo, importantes. Espera aí, o que é aquilo? Não é nada...parecia ter visto a minha avó a conduzir um foguetão, mas acho que é apenas uma cegonha da ASAE. Desde que as cegonhas mudaram da natalidade para a fiscalidade, já não há putos por aí, mas andam a fechar muitos cafés. São piores que nazis essas cabras voadoras. Ainda ontem fecharam o café do meu primo, só porque ele oferecia ecstasy com cada compal de pêssego e porque o barman era um rato mutante. Racistas e xenófobas estas cegonhas nazis.

Ok...concentra-te Narrador. Puto Maricas! Bora lá! O puto tá na reunião, e um enorme Urso de Peluche com a imagem de um umbigo no umbigo empunhava um ceptro e uma coroa dourada. Este urso sentava-se em cima de um homem, e ao longo dos tempos, ia defecando em cima dele. Finalmente a Natureza meteu-se em cima.

O urso falou:
“Coentrão em cima do pão. Eu vou-te mamaaaaar” –espera aí, ele não pode ter dito isso. Deixa-me lá repetir.
Com que então és tu o Rapaz. Eu sou o Rei do Castelo Verde.” –aaah, isto faz mais sentido.
“Sou sim. Chamo-me Rapaz!” –disse o Rapaz.
“Epa, isso é que foi falta de originalidade do teu criador. Como é que se chama o narrador desta história? Narrador??? – Ah... Ah... Ah... Ninguém gosta de espertinhos...
“Bem Rapazito. Eu sou o Rei Urso. Antigamente era um mecânico alentejano de bigode, mas fumei muito desta merda. A tua presença aqui foi premeditada pelos nossos anciães. Eles não são velhos, mas fumaram tanto que a sua pele tem 80 anos e a sua alma 16.”
“O meu avô também tem cara de 80 anos. Mas ele tem 79.”
“Ok, tá certo. És tão imbecil como nos disseram. Meu estúpido rapaz, vou-te contar a história da Maldição do Castelo Verde.”
“Isso vai sair no teste?”

E com esta declaração idiótica, o Rei Urso decidiu fumar um bocado, a ver se aguenta esta merda toda.

NÃO PERCAM BREVEMENTE A CONCLUSÃO DA MALDIÇÃO DO CASTELO VERDE!