Parte 1: A Casa
de Férias do Pescador de Saia Roxa
O Rapaz
aproximava-se da enorme cidade à sua frente, quando de repente o mar sentiu-se mal do estômago e
começou a vomitar ondas e remoinhos. Os céus queixaram-se do barulho com
relâmpagos, trovões, raios, chuva e gaivotas
com diarreia.
Uma cornucópia de merda caía em cima da cabeça do Rapaz,
pelicanos, gaivotas, andorinhas, cegonhas e pilotos da TAP desgostosos com a sua situação salarial defecavam uma
sinfonia de merda.
O mar, revoltoso, empurrava o Barco
Azul-Celeste para a esquerda e para a direita, respeitando um beat à lá
DubStep. Num instante mirabolante três ravers apareceram no barco do Rapaz e curtiram
o Beat, até que o mar começou a entrar num ritmo mais de reggaeton e, assim
como vampiros ao Sol, os ravers fugiram
para os seus túmulos de ecstasy.
O Sol,
que outrora iluminara o caminho do pobre Rapaz maricas, assustou-se com toda a
comoção e escondeu-se atrás das suas nuvens guarda-costas, fugindo ao som da
música I Will Always Love You da Whitney Houston.
O Rapaz
tentou segurar-se ao Barco Azul Celeste, rezando pela sua vida e lembrando-se
de todos os amigos que tinha feito ao longo da sua pequena viagem. Quem surgiu
com mais força foi o seu amigo Pescador
com Saia Roxa, empunhando a sua majestosa cana de pesca feita de dildos e papel
higiénico. Pensou na Princesa que nunca salvaria e no Reino de terror que
o tal Dragão Vermelho iria impôr no mundo.
Pela
primeira vez o Rapaz ficou triste, e com uma última onda gigante, o Barco
Azul-Celeste virou-se e a tempestade
venceu.
Enquanto o Mar ia puxando o pobre Rapaz para o fundo, o
Rapaz viu uma última vez as luzes das arranha-céus à sua frente, a música da
cidade apagou-se lentamente, assim como a
criatividade do autor desta história, este péssimo autor que enche um texto
medíocre com piadas sobre sexo, cocó, pedófilos e homossexualidade. Uma alma imatura, num mundo sério.
Obrigado.
Estive bem agora.
Gostaram?
Vamos ver o que os mais importantes periódicos do País têm a dizer sobre A Viagem do Barco Azul-Celeste!!!
Agora,
sem mais demora, veremos o que aconteceu à carcaça do Rapaz.
No vazio, no negro, nas profundezas. O
Rapaz sentiu o pouco que ainda tinha de vida a desaparecer. Ao longe, ouviu os
cânticos medievais de anjos atrasados
culturalmente e bisexuais. As suas
doces vozes embalaram o Rapaz e este sentiu-se puxado por uma mão.
Mas que
é isto? Esta mão não é suave como um rabo de um bebé? Que anjo poderia ser este que o resgatava de uma morte poética e
romântica?
Era uma
mão velha, rugosa, coberta de cocó duro
e velho. Era uma mão de sabedoria, de quem tinha trabalhado a vida toda
e/ou masturbado em demasia durante a sua
puberdade. Lentamente o Rapaz percebeu quem era o seu anjo. E não era
nenhum mariquinhas com vestes brancas, asas de ganso e harpa. Era o Pescador de Saia Roxa que tem um Pénigina. Com uma mão segurou a vida do Rapaz e com a outra não largava a sua cana de pesca distinta.
-É desta
que vou perder a virgindade do meu
buraco de descargas? –disse inocentemente o Rapaz.
-Hein? O
quê? Claro que não porra! Foudasse és
mesmo rabeta pá. Não jovem Rapaz, eu senti que estarias aqui e que
precisavas de ajuda. Além do mais, eu preciso da tua ajuda!
-Da
minha ajuda? Foi você que me enviou
aquela mensagem na garrafa?
-Olha que géniozinho de merda que me saíste
hein? Claro que fui eu. O Hitler não foi de certeza não é? Sim pá, preciso
da tua ajuda. Anda, vem comigo até à minha casa de férias. Vou-te contar tudo
lá.
-E violar-me?
-Não
porra! Tu e a violação...já percebemos
ok? Já chega dessas indirectas. Não te tocava nem com a minha cana de
pesca.
O
Pescador levou o Rapaz até à sua Cabana de Férias, aonde iria explicar o que se
passa na Cidade Que Não Dorme.
Não percam a próxima aventura da Balada do Hipster do Bigode Mágico, na Saga da Viagem do Barco Azul Celeste!
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