As porquinhas não vão desaparecer, o fumo continuará estagnado e os adolescentes ainda querem crescer depressa, mas o que muda com o fim do "meu" verão é a perspectiva em que devo tolerar tamanha cambada de ébrios com o cio e de copos de cerveja derramado a meus pés.
Adeus a essa merda! Pontapé de Kung-Fu no cu de todos os pseudo-hipsters que resolveram ser cegos e usar óculos este verão. Pior que hipsters é malta pseudo-hipster, a noção já em si transforma-se num autêntico furacão de absurdidade que o meu estômago já decidiu pôr-me a vomitar com tamanha conceptualização. Enquanto vomitava saíram-me três hipsters, que prontamente, correram para ir ouvir música alternativamente popular.
As raparigas abanam os rabos ao som de ritmos simples e repetitivos, com o ocasional "drop the bass", para manter as coisas interessantes. As feromonas competem com o cheiro de vómito, recentemente descarregado, pelo controlo do cheiro ambiente.
Enquanto fêmeas perpetuam um ritual de acasalamento inalterado ao longo dos tempos os rapazes aproximam-se que nem um velociraptor a uma presa. Imaginando que os velociraptores caçam com a pila. O Parque Jurássico teria sido um filme bastante mais bi-curioso se assim o fosse.
Fica então um belo quadro a aguarela, raparigas rodeadas de rapazes, esperemos que esta malta ajude a taxa de natalidade a aumentar. Ou ao incremento de DST's. Eu aposto na última tendo em conta o que vejo acontecer à noite à porta da minha casa. Eu até os convidava a minha casa, mas ultimamente tenho-me deixado de orgias. A malta desarruma tudo e depois quem limpa sou eu.
Mas eu não me posso realmente chatear com isso. Eu próprio perpetuo tais rituais e mantenho uma saudável taxa de porcas no meu ratio de gajas engatadas. Este texto todo é pura hipocrisia de quem de facto vai ter saudades do verão e perpetua a merda.
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Saudades das porcas, do fumo, da música, do barulho, do calor. Mas não dos putos adolescentes. Esses podem ir à merda.
Agora com licença, um estranho portal abre-se à minha frente, lá dentro vejo muita cena psicadélica que me cativa . Abrir a mente leva a um desafio mais complexo e gratificante que abrir as pernas de uma rapariga. E há menos doenças relacionadas.
Uma nova aventura aproxima-se. E vou adorar partilhar com quem quer que seja que vem ao Foudasse Pedro cada passo desta Odisseia Absurda, a que chamo vida.
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