A Maldição do Castelo Verde Parte 3 de 3
Para além do cheiro a liberdade biológica que enfesta o
puro e glorioso Castelo Verde, que maldição é esta que o Rei Urso
tanto fala?
Que trama, que mistério! O
suspense elevou-se durante todo este tempo e finalmente iremos saber o que é. Qual Agatha Christie! Sai da frente
Scorcese, É assim que se faz um bom drama. Rei Urso, drogados e pescadores
com canas de pesca feitas de dildos e papel higénico. Shakespeare
chora ao luar com tal literatura! Continuemos, portanto.
O Rei Urso descarregou um pouco mais de merda em cima do
Homem, oprimindo-o. Depois iniciou a sua verborreia dramática.
“Rapazito.
Tu és o Escolhido. Por alguma razão
tu és o herói desta história, e não
apenas porque o escritor é preguiçoso e não sabe trabalhar personagens e explorar os detalhes que dão
consistência a uma narrativa. Isto de facto tem um propósito! Um propósito
mais singular que o enriquecimento de um qualquer tarado de óculos que bebe
Sprite enquanto arranca pêlos do cu.
Tu, meu
Rapaz, foste Escolhido! Há muito tempo atrás,
mais precisamente 32 minutos antes de teres aparecido. Um Maléfico Dragão Vermelho surgiu dos
céus, negro, ruivo e tenebroso. Urrou e tossiu fogo (penso que tem tuberculose) para cima de nós, o que enojou bastante
a Lígia, a Cegonha Feliz e importunando o nosso ritual de uso de
estupefacientes. Levou a nossa Princessa para uma qualquer Torre, numa qualquer
ilha. Ele, de facto, disse-nos aonde
estava, mas a merda é que nós fumamos muito... Tu sabes isso não sabes? Pronto,
e esta merda do cannabis até afecta a cabeça uma beca. “
Porra, afecta? Então vou só apagar isto e já
continuo a escrever.
Apetece-me
comer algo, enfim, continuemos com o
urso cagão. Ele devia usar uma fralda, aquilo não parece saudável.
“Adeus
Rapaz! Espero que tenhas uma viagem livre de perigos e com muitas aventuras em
segurança! É o voto de todos nós! Esperemos que, se voltares, ainda nos lembremos porque razão voltaste e quem és...
não te garanto nada. Agora com licença
vou sniffar ali uma merda.”
O QUÊ?
Oh merda, perdi o resto da conversa? Quanto tempo é que estive fora. Ah,
pronto, ok. Tipo o Rapaz voltou ao seu barco, acho eu. Yah, voltou. E agora vai
seguir em frente, para salvar a Princessa. É
um história do tipo Super Mario. O cabrão do escritor é preguiçoso e nem sequer
perde muito tempo a elaborar uma narrativa penetrante que nos deixe...
Por motivos de gerência o Narrador foi afastado da
narração desta história. Conflitos entre a gerência e o Narrador estarão agora
a ser resolvidos em Tribunal, iremos dar notícias mais brevemente, agora,
teremos um Narrador-Substituto, esperemos que o adorem.
Atenciosamente, A Gerência
Sejam
Bem-vindos à minha narração. Antes do mais, queria enaltecer a glória e genialidade de Pedro Guerra Ribeiro, Deus
Sexual e molestador de Castores!
Pedimos sinceras desculpas, mas de facto, arranjar
Narradores neste tempo e dia é deveras complicado. Por questões de gerência, o
narrador que foi contratado para substituir o outro narrador foi despedido.
Tentaremos acabar a história com um narrador estagiário curricular. Pedimos a
vossa compreensão e queríamos reafirmar que Pedro Guerra Ribeiro não molesta
castores ou outros roedores, excepto ratos branquinhos de laboratório. E que
passa os dias todos concentrado e focado nesta história de modo a
proporcionar-vos tudo do bom. Agora continuamos com o nosso Narrador
Estagiário.
Atenciosamente,
A Gerência
Boas
Pessoal! Hmm, não sei bem o que se passa. Eu acho que um puto larilas qualquer
anda num Barco Azul. A sua missão é salvar
uma princessa que foi raptada por um Dragão Vermelho. Tem que quebrar uma
maldição qualquer. Entretanto o Rapaz avistou uma enorme cidade, arranha-céus
até ao horizonte, na mesma altura viu uma garrafa com uma mensagem a boiar no
mar. Pegou e leu:
“Foudasse! Precisamos de ajuda! Tipo já caralho! Se não
vieres ajudar digo a toda a gente que és rabeta.”
Como o Rapaz
não queria que soubessem tal coisa, seguiu em frente, ignorando que quem
escreveu a nota,jamais saberia quem ele é.
Não perquem brevemente a continuação da Viagem do Barco
Azul-Celeste com o capítulo: A Balada do Hipster de Bigode Mágico.