2 de julho de 2012

A Maldição do Castelo Verde


A Maldição do Castelo Verde Parte 2 de 3

O Rapaz já adorava este Castelo Verde. Mal sabia ela, perdão, ele, o que o espera.
O Rapaz andava a saltitar pelos corredores, absorvendo bastante fumo “mágico”, pois foi esse o nome que a nossa personagem deu ao fumo. Ele sentiu-se diferente, esquisito, o coração a bater, a bater, o mundo decidiu girar, girar e girar. As cores multiplicavam-se, e os cheiros, e os sabores...



Porra, não acredito, deixa-me lá fumar essa merda que ele andou a respirar, para ver se é assim tão forte...o míudo é franzino, se calhar andou a beber champomy e ficou assim. Sabem como são os putos pós-Bibi, uns fracos do caraças. Deixa-me dar uma passa.

Epa...epa...epa. Deixem-se lá de cenas, isto é do caraças. Grande cena meu.
Ok. Calma Narrador, tem calma. Não te esqueças que estás a trabalhar. Vá! Quem é o Tigre! Quem é o Tigre! Sou eu...SOU EU PORRA! Yeah. Bora lá. Onde tá o raio do puto? Eu vou ownar esta merda toda. Tá onde? Aaah. Entretanto o Puto maricas foi chamado para um encontro muito importante. Então? Vai ser violado? Ainda não é desta? Pronto, pronto. Eu já disse que continuava meu, sem stress. Não...prometo que não gozo com o puto maricas.

Vá, então o gajo esteve lá numa reunião e acho que falaram dumas cenas, do tipo, importantes. Espera aí, o que é aquilo? Não é nada...parecia ter visto a minha avó a conduzir um foguetão, mas acho que é apenas uma cegonha da ASAE. Desde que as cegonhas mudaram da natalidade para a fiscalidade, já não há putos por aí, mas andam a fechar muitos cafés. São piores que nazis essas cabras voadoras. Ainda ontem fecharam o café do meu primo, só porque ele oferecia ecstasy com cada compal de pêssego e porque o barman era um rato mutante. Racistas e xenófobas estas cegonhas nazis.

Ok...concentra-te Narrador. Puto Maricas! Bora lá! O puto tá na reunião, e um enorme Urso de Peluche com a imagem de um umbigo no umbigo empunhava um ceptro e uma coroa dourada. Este urso sentava-se em cima de um homem, e ao longo dos tempos, ia defecando em cima dele. Finalmente a Natureza meteu-se em cima.

O urso falou:
“Coentrão em cima do pão. Eu vou-te mamaaaaar” –espera aí, ele não pode ter dito isso. Deixa-me lá repetir.
Com que então és tu o Rapaz. Eu sou o Rei do Castelo Verde.” –aaah, isto faz mais sentido.
“Sou sim. Chamo-me Rapaz!” –disse o Rapaz.
“Epa, isso é que foi falta de originalidade do teu criador. Como é que se chama o narrador desta história? Narrador??? – Ah... Ah... Ah... Ninguém gosta de espertinhos...
“Bem Rapazito. Eu sou o Rei Urso. Antigamente era um mecânico alentejano de bigode, mas fumei muito desta merda. A tua presença aqui foi premeditada pelos nossos anciães. Eles não são velhos, mas fumaram tanto que a sua pele tem 80 anos e a sua alma 16.”
“O meu avô também tem cara de 80 anos. Mas ele tem 79.”
“Ok, tá certo. És tão imbecil como nos disseram. Meu estúpido rapaz, vou-te contar a história da Maldição do Castelo Verde.”
“Isso vai sair no teste?”

E com esta declaração idiótica, o Rei Urso decidiu fumar um bocado, a ver se aguenta esta merda toda.

NÃO PERCAM BREVEMENTE A CONCLUSÃO DA MALDIÇÃO DO CASTELO VERDE!

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