A Maldição do Castelo Verde Parte 2 de 3
O Rapaz
já adorava este Castelo Verde. Mal sabia ela, perdão, ele, o que o espera.
O Rapaz
andava a saltitar pelos corredores, absorvendo bastante fumo “mágico”, pois foi
esse o nome que a nossa personagem deu ao fumo. Ele sentiu-se diferente,
esquisito, o coração a bater, a bater, o mundo decidiu girar, girar e girar. As
cores multiplicavam-se, e os cheiros, e os sabores...
Porra,
não acredito, deixa-me lá fumar essa merda que ele andou a respirar, para ver
se é assim tão forte...o míudo é franzino, se calhar andou a beber champomy e
ficou assim. Sabem como são os putos pós-Bibi, uns fracos do caraças. Deixa-me
dar uma passa.
Epa...epa...epa.
Deixem-se lá de cenas, isto é do caraças. Grande cena meu.
Ok.
Calma Narrador, tem calma. Não te esqueças que estás a trabalhar. Vá! Quem é o
Tigre! Quem é o Tigre! Sou eu...SOU EU PORRA! Yeah. Bora lá. Onde tá o raio do
puto? Eu vou ownar esta merda toda. Tá onde? Aaah. Entretanto o Puto maricas
foi chamado para um encontro muito importante. Então? Vai ser violado? Ainda
não é desta? Pronto, pronto. Eu já disse que continuava meu, sem stress.
Não...prometo que não gozo com o puto maricas.
Vá,
então o gajo esteve lá numa reunião e acho que falaram dumas cenas, do tipo,
importantes. Espera aí, o que é aquilo? Não é nada...parecia ter visto a minha
avó a conduzir um foguetão, mas acho que é apenas uma cegonha da ASAE. Desde
que as cegonhas mudaram da natalidade para a fiscalidade, já não há putos por aí,
mas andam a fechar muitos cafés. São piores que nazis essas cabras voadoras.
Ainda ontem fecharam o café do meu primo, só porque ele oferecia ecstasy com
cada compal de pêssego e porque o barman era um rato mutante. Racistas e
xenófobas estas cegonhas nazis.
Ok...concentra-te
Narrador. Puto Maricas! Bora lá! O puto tá na reunião, e um enorme Urso de
Peluche com a imagem de um umbigo no umbigo empunhava um ceptro e uma coroa
dourada. Este urso sentava-se em cima de um homem, e ao longo dos tempos, ia defecando
em cima dele. Finalmente a Natureza meteu-se em cima.
O urso
falou:
“Coentrão
em cima do pão. Eu vou-te mamaaaaar” –espera aí, ele não pode ter dito isso.
Deixa-me lá repetir.
“Com que
então és tu o Rapaz. Eu sou o Rei do Castelo Verde.” –aaah, isto faz mais
sentido.
“Sou
sim. Chamo-me Rapaz!” –disse o Rapaz.
“Epa,
isso é que foi falta de originalidade do teu criador. Como é que se chama o
narrador desta história? Narrador??? – Ah... Ah... Ah... Ninguém gosta de
espertinhos...
“Bem
Rapazito. Eu sou o Rei Urso. Antigamente era um mecânico alentejano de bigode,
mas fumei muito desta merda. A tua presença aqui foi premeditada pelos nossos
anciães. Eles não são velhos, mas fumaram tanto que a sua pele tem 80 anos e a
sua alma 16.”
“O meu
avô também tem cara de 80 anos. Mas ele tem 79.”
“Ok, tá
certo. És tão imbecil como nos disseram. Meu estúpido rapaz, vou-te contar a
história da Maldição do Castelo Verde.”
“Isso
vai sair no teste?”
E com
esta declaração idiótica, o Rei Urso decidiu fumar um bocado, a ver se aguenta
esta merda toda.
NÃO PERCAM BREVEMENTE A CONCLUSÃO DA MALDIÇÃO DO CASTELO VERDE!
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