A Maldição do Castelo Verde Parte 3 de 3
Para além do cheiro a liberdade biológica que enfesta o
puro e glorioso Castelo Verde, que maldição é esta que o Rei Urso
tanto fala?
Que trama, que mistério! O
suspense elevou-se durante todo este tempo e finalmente iremos saber o que é. Qual Agatha Christie! Sai da frente
Scorcese, É assim que se faz um bom drama. Rei Urso, drogados e pescadores
com canas de pesca feitas de dildos e papel higénico. Shakespeare
chora ao luar com tal literatura! Continuemos, portanto.
O Rei Urso descarregou um pouco mais de merda em cima do
Homem, oprimindo-o. Depois iniciou a sua verborreia dramática.
“Rapazito.
Tu és o Escolhido. Por alguma razão
tu és o herói desta história, e não
apenas porque o escritor é preguiçoso e não sabe trabalhar personagens e explorar os detalhes que dão
consistência a uma narrativa. Isto de facto tem um propósito! Um propósito
mais singular que o enriquecimento de um qualquer tarado de óculos que bebe
Sprite enquanto arranca pêlos do cu.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCocNDQ1SEaDtx1aO4pbQrZZfbG2I3zDtpN7a2uOtZdiz6PUan5tmKDBK8b08du1eJVK55RUbN5LfgTEyDEyZy0T2gTKD2QpHsVRz4Se2j4Y5-xmmHV9OEX9Nd-GLaWxnEwby0g6waeuA/s320/rapazheroi.jpg)
Porra, afecta? Então vou só apagar isto e já
continuo a escrever.
Apetece-me
comer algo, enfim, continuemos com o
urso cagão. Ele devia usar uma fralda, aquilo não parece saudável.
“Adeus
Rapaz! Espero que tenhas uma viagem livre de perigos e com muitas aventuras em
segurança! É o voto de todos nós! Esperemos que, se voltares, ainda nos lembremos porque razão voltaste e quem és...
não te garanto nada. Agora com licença
vou sniffar ali uma merda.”
O QUÊ?
Oh merda, perdi o resto da conversa? Quanto tempo é que estive fora. Ah,
pronto, ok. Tipo o Rapaz voltou ao seu barco, acho eu. Yah, voltou. E agora vai
seguir em frente, para salvar a Princessa. É
um história do tipo Super Mario. O cabrão do escritor é preguiçoso e nem sequer
perde muito tempo a elaborar uma narrativa penetrante que nos deixe...
Por motivos de gerência o Narrador foi afastado da
narração desta história. Conflitos entre a gerência e o Narrador estarão agora
a ser resolvidos em Tribunal, iremos dar notícias mais brevemente, agora,
teremos um Narrador-Substituto, esperemos que o adorem.
Atenciosamente, A Gerência
Sejam
Bem-vindos à minha narração. Antes do mais, queria enaltecer a glória e genialidade de Pedro Guerra Ribeiro, Deus
Sexual e molestador de Castores!
Pedimos sinceras desculpas, mas de facto, arranjar
Narradores neste tempo e dia é deveras complicado. Por questões de gerência, o
narrador que foi contratado para substituir o outro narrador foi despedido.
Tentaremos acabar a história com um narrador estagiário curricular. Pedimos a
vossa compreensão e queríamos reafirmar que Pedro Guerra Ribeiro não molesta
castores ou outros roedores, excepto ratos branquinhos de laboratório. E que
passa os dias todos concentrado e focado nesta história de modo a
proporcionar-vos tudo do bom. Agora continuamos com o nosso Narrador
Estagiário.
Atenciosamente,
A Gerência
Boas
Pessoal! Hmm, não sei bem o que se passa. Eu acho que um puto larilas qualquer
anda num Barco Azul. A sua missão é salvar
uma princessa que foi raptada por um Dragão Vermelho. Tem que quebrar uma
maldição qualquer. Entretanto o Rapaz avistou uma enorme cidade, arranha-céus
até ao horizonte, na mesma altura viu uma garrafa com uma mensagem a boiar no
mar. Pegou e leu:
“Foudasse! Precisamos de ajuda! Tipo já caralho! Se não
vieres ajudar digo a toda a gente que és rabeta.”
Como o Rapaz
não queria que soubessem tal coisa, seguiu em frente, ignorando que quem
escreveu a nota,jamais saberia quem ele é.
Não perquem brevemente a continuação da Viagem do Barco
Azul-Celeste com o capítulo: A Balada do Hipster de Bigode Mágico.
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