31 de março de 2012

Poeta Duval: Da Escuridão

Decidi começar um nova rubrica neste blog. Para além  dos descarregamentos aleatórios sobre cocó, meita e mulheres, terei outro estilo de conteúdos.

A primeira rubrica que apresento são os poemas de Poeta Duval, um artista que nos preenche as almas com palavras e emoções. Carregado de emoção, ele emociona-nos as emoções com mais emoções. É como uma metralhadora emocional somente ultrapassada pelas variações de humor da Fanny, ex-participante da Casa dos Segredos.


Eis o primeiro poema, filmado em 1870, antes da invenção do cinema, pois Poeta Duval é um original criativo precursor de todas as modas.



23 de março de 2012

Passividade radioactiva

Ultimamente sinto-me que estou a percorrer um deserto de aborrecimento e passividade, sempre interrompido pela recente notícia que o meu país é uma merda, que a crise ainda vai piorar e que a Cinha Jardim gosta muito das suas cadelas e não falo das filhas.

Começo-me a interrogar, agora que já sou crescido e licenciado, se é assim que a vida de um adulto deve ser. Uma longa viagem pela rotina vazia com os ocasionais altos do primeiro filho, primeiro divórcio e primeiro exame à próstata.

Foudasse.

Se calhar é.

Decidi então fazer algo para mudar isto. Então dei um tiro de caçadeira no meu próprio pé. Sem pé e magoado, cheguei à conclusão de que não foi grande ideia.

Então lá fui eu de pé coxinho até a um bar, pedir uma cerveja e uma vida. A vida não chegou, contentei-me com a cerveja.

E enquanto fui me deliciando com uma cerveja, meti-me a observar os meus colegas terrestres. Só vi gajas bonitas e boas, meti-me a pensar. "Epa, ó Pedro! Se calhar é isso, precisas de alguma companhia feminina, isso há-de te pôr no caminho, lá isso vai. Uma mocinha para te agarrares e esqueceres-te de tudo."

Se calhar não é assim tão má ideia. Cocei o pé que não tinha e mandei vir mais uma cerveja, de modo a potenciar o desenvolvimento desta excitante ideia que dança na minha cabeçola.

Péssima ideia, a cabeçola acelerou o passo de arranjar namorada para tudo o que vivi enquanto namorado.
Sou um desastre em tal coisa. Não percebo o que vai na cabeça das moças, não faço um esforço por tal e questiono-me constantemente o que tenho que dizer para voltarmos para a cama. Não sei escolher presentes, elas chateiam-se, não percebi o que elas queriam, elas chateiam-se, não me interesso por fofocas, elas chateiam-se.

Além do mais afasto sempre aquelas que gostam de mim e fazem-me bem e tento aproximar-me daquelas que me destroem por dentro. Sou um caso andante de romanticismo mainstream.

As relações amorosas com mulheres são como ficar preso em areia movediça. Quanto mais força fazemos para fugir, mais presos ficamos. E no final, a única forma de fugir é com um pau. E eu não estou muito virado para a homossexualidade. Se tivesse virado, tinha que ficar de costas.

Decidi parar de pensar nisso e fui de pé coxinho até casa. Subir as escadas foi digno de parkour.

Quando cheguei a casa liguei as notícias e soube da tal jornalista que levou de um polícia. Fiquei com nojo.

Nojo...Nojo? Nojo!
Uma emoção!
Estou vivo!

10 de março de 2012

Masturbação com a Mão Esquerda

Há uns dias estava a cagar quando me veio uma reflexão. Eu sou dextro, escrevo com a mão direita, uso o pé direito no futebol e masturbo-me com a mão direita.

Sinto-me confortável com ela, ela conhece-me bem, acompanhou-me nos meus dias de menino e de experimentação e tem-me acompanhado agora nos meus 22 anos.

É a minha relação de maior duração, se bem que costumamos acabar quando arranjo namorada e voltamos quando a namorada percebe que algo está mal na minha pessoa. Sou demasiado fixe.

Mas cheguei a um ponto onde já me satura, a mão direita não traz nada de novo para a relação, faz sempre o mesmo. É só despachar, checkar os resultados no Record e ir para a cama.

Não nos falamos nunca, temos interesses diferentes e quando chega à parte de satisfazer-me, é logo a despachar porque ela tem que ir fazer outras coisas. Por outras palavras, estou num casamento.

A nossa mão direita (esquerda para quem é canhoto) é como a nossa esposa. Já nos conhece muito bem, não nos vai surpreender, conhecemos o seu toque e não é como se a metesse numa roupa mais sexy que a conclusão seria diferente.

Acreditem, eu tentei com luvas de todos os feitios. Falta-me experimentar com lantejoulas, merda devia ter testado antes de escrever isto. Esperem um minuto...

Népia, foudasse.

Foi aí que tive uma ideia! Porque não partir numa aventura? Chegar onde homem algo arriscou ir?
Usar a mão esquerda?

Porra, genial! Melhor ideia nunca poderei ter tido. Eu devia ser um daqueles gajos que têm ideias que valem milhões de euros. Usar a mão esquerda! Génio!

Se por um lado a mão esquerda, inexperiente, é como uma adolescente virgem, por outro é como se fosse apenas uma exótica mulher de uma terra muito, muito longe, que tem um método de fazer as coisas que desconhecemos.

Dessa forma é como se tivéssemos em território desconhecido. Na Amazónia das punhetas.

Decidi então ir sair para jantar com a minha mão esquerda, também trouxe a direita, mas esperava conseguir fazer tudo às escondidas.

O jantar correu bem, a mão direita não desconfiou de nada e mais tarde, já em casa, fiz uma abordagem final e fui ver como corria.

Resultado?

Foi esquisito à primeira, tive que lhe indicar o que devia estar a fazer, o que me poliu o ego, pois tinha que comandar! Mas depois...

Uau! Quem é esta? Que tá ela a fazer, não é assim que a direita faz. Uau! Mas resulta!

É esquisito mas confesso que foi qualquer coisa como sair um arco-íris da nossa boca, com póneis a cavalgarem por cima desse arco-íris, montados por anões a tocar trombones.

Que momento!

Que audácia!

Sou um herói!

Quando terminei dei uma palmadinha nas minhas costas a congratular-me, por sorte usei a mão direita e não a esquerda...por razões óbvias.

Mas depois de toda esta experimentação devo dizer que...senti saudades da mão direita.

E comecei a sentir remorsos, como se tivesse acabado de trair a minha mulher. Senti-me sujo, acabado de fornicar com uma amante num qualquer motel medonho.

No final decidi acabar tudo com a mão esquerda e hoje em dia apenas mantemos contacto quando é preciso segurar uma cerveja ou assim. Ela tem andado bastante alcoólica ultimamente.

Posso dizer com segurança que hoje em dia, eu e a minha mão direita estamos melhores que nunca, numa relação que espero ser longa. Mas cheira-me que daqui a pouco tempo iremos dar um tempo outra vez. Decerto para nos juntarmos uns tempos depois.

Mão direita, és aborrecida, mas cumpres o teu papel na perfeição! Este post é dedicado a ti! Agora com licença, vou só fazer umas cenas, checkar os resultados no Record e dormir.

5 de março de 2012

Porque gosto de mamas



Trompetes rasgam os céus com as suas notas sonoras! Anjos caem dos céus, invejosos da beleza deste post.

Apresento-vos as razões porque gosto de mamas.





Este é um post muito especial para mim, porque tive que reflectir bastante. Tive que iniciar uma exploração do meu intelecto para encontrar as razões que me levam a gostar de mamas. Demorei 3 minutos.

Uma pequena introdução? Mas por quem sois, ei-la!

As mamas têm servido como antídoto anti-depressão desde antes do meu nascimento. A sério, não sabiam? Pois. Homens e lésbicas unem-se em admiração por aquelas que são apelidadas de melancias do prazer carnal, essas bolas de carne com nariz, as gloriosas e magistrais mamas. As damas-lésbicas tão comigo nesta não é? Usem essas calças como um João António!

Homens e mulheres regozijam-se quando têm o prazer de acariciar, apalpar, esbofetar (entre outras coisas) as mamas. Mamas dão-nos o leite quando nascemos e dão-nos uma ferramenta de prazer uns aninhos depois. Já vos tinha dito que gosto de mamas? Continuemos então.

Nada melhor do que quando se está em baixo que olhar para mamas.

Já chega de introdução. Eis a razão número 1!

Obviamente que a sua estética tem significado.
Nada fica bem numa mama. Falo de soutiens, t-shirts, camisolas, camisas, casacos, coletes, vestidos, uniformes.
Devia ser tudo banido! Somente usado quando a dita mama é imprópria para consumo. Odeio essas.

As mamas são ninfas, musas de inspiração de arte e de erecção. São seres orgulhosos e vaidosos e devem ser mostradas a toda a hora.

Voltando às mamas feias essas serão tapadas, num jeito de censura. Quem ousa denegrir a imagem das mamas? Sugiro a criação de um regime ditatorial que force estas premissas. Polícia secreta, ghettos. Tudo aquilo que temos direito para usufruir do nosso direito de ver mamas.


As mamas são pedaços d
e Deus.


Advinham de onde veio a ideia daquelas bolas de stress? Exactamente! Mamas! O Toque das mamas.

Aliviam-nos no momento mais stressante. Se tivesse uma mama para espremer quando fazia exames na faculdade decerto teria acabado com média de 20.

E porque será que quando nos dão aquelas bolas de stress, assim que passam 2 minutos, perdemos o interesse? Porque todos já tocamos em mamas, e sabemos que aquilo é uma mentira. Está mal feito.

Dêem-nos uma mama a qualquer hora do dia para apalpar e juntos, mama e eu, conseguiremos salvar o mundo. Se me fornecerem mamas eu arranjo a cura para a sida! Ou apanho sida. Um dos dois.


Todos nós adoramos quando sem querer tocamos numa mama, é como se a vida nos desse um bónus por sermos tão fixes. Se nos portarmos bem, merecemos um toque acidental numa mama. Sai da frente Pai Natal, tenho um novo herói!

As mamas não mentem. Os soutiens sim. Os tops, os push-ups. Mentirosos! Todos eles! Falsos profetas de copas superiores.
O quanto enganaram-me em noites.

Mulheres têm receio da sua natureza e usam utensílios para nos mostrarem o que não são. Se o fazem com as mamas cuidado com o que fazem para tapar o resto. Para taparem os seus defeitos!

Por isso é que gosto de mamas. O que vês é o que tens. O que sentes é o que tocas.
São puras e verdadeiras como poucas coisas o são nesta vida.

E para além disso são mamas, o que há para não gostar?


Agora vou fazer um intervalo para olhar para umas quantas mamas. Já tenho saudades delas.

Sugiro que façam o mesmo e relembrem as vossas razões pessoais para adorarem mamas.
Se desejarem façam uma lista. Mas não se esqueçam, sempre que perdem tempo a escrever uma lista (tal como eu) estão a perder tempo precioso de visualização de mamas!