20 de junho de 2012

3 Razões Para Arranjar um Amigo Canguru

Ahoy! Ahoy! Como estão seus pequenos castores?

Hoje sinto-me bem, sinto-me forte! Sinto-me capaz de entrar por uma porta adentro, despir a minha roupa e dizer "Liquidação Total". Da minha ética, entenda-se. 

Por onde começar? Eis 3 razões porque devem arranjar um canguru como amigo:

1º  Pode levar os vossos objectos naquele buraco que ele tem na barriga. Os bebés cangurus podem ser expulsos por um lápis bem afiado ou uma granada. Se o canguru reclamar, ameace matar toda a sua família e espalhar o boato que ele é gay no seu escritório.







Venham se divertir com o pula-pula do canguru. Ele não pára de pular, incentivando-vos a fazer o mesmo e a perder peso. Finalmente podem cortar esses quilos gordurosos/nojentos/horrorosos que habitam abaixo dos vossos mamilos suados, com um bom exercício de pula-pula. PULEM! Ou levem um pontapé no cu! Por um canguru! Um fantástico pontapé fofo de um roedor gigante com mais força que uma pita consumista em dia de saldos.





Os cangurus dão excelentes guarda-costas. Através do seu lendário dote para artes marsupiais (uuup uup usei um trocadilho!), artes que foram desenvolvidas por Panda Lee (o único urso realmente politicamente correcto, é preto, é branco, é vegetariano e vota no Partido Humanista).
Se por alguma razão o seu amigo canguru não eliminar da face da Terra os seus inimigos da mesma forma que o Son Goku, esteja à vontade por nos devolver o dito canguru por correio. Nós iremos vendá-lo, torturá-lo com choques eléctricos e mostrar-lhe a foto da sua família, preenchendo o ar com ameaças vagas e assustadoras.


Para mais informações sobre amigos cangurus não hesitem em perguntar. E, se pedir um amigo canguru nas próximas 48 horas eu envio, sem cobrar nada mais, um tanque cor-de-rosa que atira balas de FELICIDADE!!! ISSO MESMO! PURA FELICIDADE CONCENTRADA NUMA BALA EXPELIDA ATRAVÉS DA FORÇA DO AMOR!

Venham daí bitches!

14 de junho de 2012

Super Frika Lika

Acabei agora mesmo de terminar uma relação muito longa com um urso. Quando íamos tratar da divisão de bens, o meu ex-urso comeu o meu advogado, então decidi dar-lhe tudo.
E agora? Pobre, abandonado e triste que inglório fado guarda a estrada para mim?
Mudei-me para a Legolândia, ouvi dizer que as rendas eram mais baixas por lá, além que viver numa vizinhança cheia de Homens-Legos pode, em muito, melhorar o meu humor e auto-estima. 

Primeiro de tudo tenho uma queixa a fazer sobre as mulheres na Legolândia, são todas umas exageradas, usam bâton quase constantemente e mal têm peito. Uma pena.

Para me sustentar, ensinava numa escola de bonecos Lego dos 3 aos 6 anos. Gostava muito de preparar a nova geração de bonecos para o futuro. Os piores de todos eram os bonecos Lego de Star Wars. Andam sempre com a mania.

Quando mudei-me para a Legolândia continuei a receber chamadas assustadoras do meu ex-urso, então desmontei o meu telefone e fiz um frigorífico, assim já não tinha que me preocupar com telefonemas ameaçadores às 4 da manhã e já tinha onde colocar os iogurtes. Estava farto de ter que os comer de uma assentada.

Como me sentia sozinho e as rendas na Legolândia começaram a aumentar de um dia para o outro (culpa de especulação financeira e outras coisas secantes que dão antes das notícias do desporto nos telejornais), decidi aceitar um colega de quarto. Convidei o meu velho Eu para viver comigo. O gajo é, em geral, um moço porreiro. Um bocado fora. Mas porreiro.
Se acham que esses boxers são feios, fiquem a saber que eram os únicos que ele usava. Ele tinha mais, eu todos os dias colocava numa cadeirinha, no quarto dele, boxers novos e lavados, mas porra, o gajo só queria aqueles. Ele era mais teimoso que uma mula iludida por um plano de desenvolvimento económico, apoiada por uma maioria parlamentar.

No lado positivo, ele trazia cerveja fresquinha todos os dias. Isso e sonhos. Mas esses não eram frescos. Eram secos e velhos, cheios de bolor, assim como a passarinha de uma velha prostituta russa da 2ª Guerra Mundial.



No lado negativo o cocó dele era roxo/violeta/púrpura (riscar o que não interessa) e sempre que o fazia, chamava-me para ver. Em cima tenho uma ilustração aproximada.

Todas as noites jogávamos ao RISCO, mas não aquele da conquista mundial. Era mais sair à noite e ter sexo desprotegido, correndo o risco de apanhar mais DST's que uma virgem em Chelas e acabar por engravidar tantas raparigas quanto...as virgens de Chelas. Cof. Cof. Nunca por lá andei, se o míudo tem a minha cara, é porque fizeram photoshop.

Passávamos tardes a ver Batatoon e também a imaginar qual seriam os Pokemons que seriam autóctones do Algarve. A minha aposta? Krabby's, Shelder's, Ekans's, hmm e muitos ratatas. Mas esses quando aparecessem em casa, morriam à vassourada. Não ando a comprar PokéBolas para colocar lá ratos cagões azuis.

Antes de nos deitarmos ficávamos a dar toques, ficamos minutos e minutos à espera de ouvir um novo toque a ser recebido de uma qualquer rapariga aleatória, e aquela que nos dava um toque, muito provavelmente amava-nos.

Tempos mais simples, dava para ter uma conversa e saber os interesses de alguém através de toques. Então se fosse um toque polifónico, Ui, Ui, até dava para ouvir o amor com qualidade! Não havia nada dessas paneleirices das rosas e cartas de amor dos nossos pais, nem comentários em fotos dos nossos irmãos mais novos. Toques! Assim como deve ser. Hoje em dia só os velhos molestadores é que usam toques, mas não são sonoros.

Aaaah, para acabar a história, eu depois cortei a cabeça ao meu Eu passado e enterrei-o no quintal, juntamente com todos os meus animais de estimação que não chegaram às minhas expectativas, incluindo o Papagaio com síndrome de Tourette e a Margarida, a Tartaruga Velocista.

13 de junho de 2012

Demohipocrasia do aborrecimento

 Escrevo não de inspiração, mas de aborrecimento. Uma forma de atrofiar o desdém pessoal é escrever cenas. Decidi hoje falar de como lutar contra o aborrecimento, contra a procrastinação e a parasitagem.
Falo com ciência e com experiência empírica. Sou., já de alguns anos, um daqueles jovens colados ao sofá. Lendas dirão que o povo não sabia aonde acabava o meu cu e começava o sofá. Alguns dirão até que eu era tipo centauro, só que metade homem-metade sofá, assim com umas rodinhas para ajudar à locomoção entre a sala, a cozinha e a casa-de-banho.

Meti-me a pensar e então, de forma a ilustrar o meu aborrecimento, decidi desenhar um Pato. Eis pois, a luta entre Pedro dos Tomates e o Pato do Aborrecimento:


Ok, como acabar com o aborrecimento? Aqui vão umas técnicas que eu uso:

1º Morder a própria mão.
2º Morder a mão de outra pessoa.
3º Fugir da pessoa à qual mordemos a mão.
4º Explicar à polícia que tudo não passou de uma brincadeira.
5º Explicar ao Juiz que tudo não passou de uma brincadeira.
6º Explicar ao colega de cela que não estou a gostar da brincadeira.

Não gostei como esta lista acabou, vou fazer outra. ok, novas técnicas para combater o Pato do Aborrecimento, estas eu já fiz há algum tempo, mas para quem estiver nesta situação, pode resultar.

1ºRaptar a Maddie.
2º Cortá-la aos pedacinhos, cozinhar em lume brando, acompanhar com salada, azeite e beterraba.
3º Apagar as provas.
4ºCulpar o pedófilo local.
5ºAcompanhar as notícias a beber um litro de vodka, nu e coberto de óleo de bronzear. Admirar-me ao espelho enquanto canto uma música pop dos anos 80, questionando-me diversas vezes se gostaria de fornicar-me.
6ºNão contar ao psiquiatra, roubar rebuçados do seu pratinho no final da consulta.

Ok. Ok. Tenho mais umas ideias para matar o aborrecimento, mas deixo para outra vez. Não vão vocês chatearem-se como o tamanho do texto.

Até à próxima pessoal colorido e não se esqueçam de praticar estas actividades anti-aborrecimento!

4 de junho de 2012

Toca a mexer cuará!

Parto agora para Lisboa, com uma mala cheia de preservativos...perdão, sonhos, eu quero é dizer sonhos. Se bem que atentando à minha biografia, poderei dizer que levar uma mala cheia de preservativos é uma mala cheia de sonhos. Cada um deles é um sonho em que eu consigo convencer alguém de mediana beleza a aturar os meus suores, roncos e movimentos entusiásticos e penetrantes da cintura.
O quê? Tu és uma rapariga e ainda tens vontade de acariciar o meu menir? E não te chamas Obélix?Olha que já fui enganado. Então deixa o teu número nos comentários em baixo e eu farei o melhor que posso para te desiludir. De facto, a mim tanto faz o que elas acabam por achar. No final volto para roncar. Esse é o meu lema. Entra, remexe em tudo e sai de fininho. Um lema muito pertinente para quem trabalhe nas secretas, mas um pouco mais nojento em relação a quecas. Ou sexo, ou amor, ou amor enfurecido, como depois de uma discussão sobre aonde deve estar a manteiga no frigorífico. Por mim nunca pode ficar ao lado da margarina, nunca se sabe se durante a noite os dois não discutem. Eu não arrisco confusões.

Eu sou o Super-Cerveja! O Mestre do meu pénis! O Guarda-livros de revistas pornográficas! Sou o estupor que viaja por milhares de sites de universidades, para as quais nunca irei, ou serei aceite. Sinto-me mais envergonhado de ser apanhado no site da Oxford do que no Youporn.
Sou o Homem-Candidatura, o Homem-Recebedor-de-"Obrigado pelo seu interesse, mas lamentamos informá-lo que não foi aceite". Se pelo menos os cortes das gajas fossem tão formais, o ego estaria mais bem massajado.
Mentira. Prefiro uma boa nega, um bom chapadão ou até um bom "argh!" do que verborreia atenciosa. Dispenso bom palavreado quando um urro monossílabo e um movimento de mão podem reflectir um estado de alma mais profundo do que o Pessoa possa abraçar com rimas opiáceas. Isto serve tanto para chapadas como punhetas.

Mas nem tudo é mau. Vou para Lisboa. Vou conquistar aquela merda toda. Vou recapturar a capital de volta aos mouros! Vou-vos apanhar a todos. E mais importante, vou descobrir o cabrão que decidiu pôr portagens na via do infante e vou fazer questão de o penetrar com o cabo de uma vassoura velha. À la BOPE cuará!

Agora com licença que já volto, vou fazer show.