1 de setembro de 2012

O Meu Prédio de Merda

Eu até recentemente vivia numa casa de merda. E quando digo merda, estou a usar um eufemismo. Se Lúcifer desse um peido e esse peido ganhasse vida como uma entidade (e andasse por aí com uma capa vermelha) e depois cagasse uma diarreia de merda infinita, o resultado de tal acto jamais chegaria a metade do que a casa onde vivia era.

A casa era tão má que afastava as prostitutas e os travestis para o fundo da rua.
Não é que eu me importasse muito, mas um bocadinho de vida no nosso prédio (para além das seitas religiosas constituídas por baratas e aranhas) seria sempre positivo. VIH positivo, quero dizer.

Na minha terceira semana na casa do Demo, recebemos um aviso, por parte da Câmara Municipal de Lisboa a dizer que a casa onde vivíamos era uma merda. Escrito com cocó.

Ok, agora estou a exagerar, foi apenas um aviso a dizer "PRÉDIO PARCIALMENTE DEVOLUTO", que por outras palavras quer dizer : "Esta merda está a cair, a apanhar fogo e sida daqui a nada". Nunca viram um prédio com sida? Bem se o ser humano apanhou sida por pinar macacos na selva, um prédio com sida não me faz confusão nenhuma!

Já pensaram bem nisso? Alguém realmente achou que pinar um macaco era boa ideia. Quanto mais ele pode alegar que foi violado por um gorila tarado. Até podia resultar. Ou até alegar que "escorregou numa banana".


Agora, saí dessa casa e comecei a viver num palácio! Uma casa que me mete a chorar de tanta alegria todos os dias que acordo aqui e não sou cumprimentado por uma barata de chapéu de coco e bengala.

Agora finalmente posso subir até à sala (exactamente, subir! Duplex baby!) e fazer aquilo que sempre gostei de fazer quando me sinto feliz.

Fui comer bolachas e masturbar-me.  O que curiosamente foi também a forma como as Oreo foram inventadas!

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