1 de fevereiro de 2014

Está frio

Os meus dedos estão a tiritar mais que a vagina de uma velha profissional do amor vergonhoso varrida por chatos nos pêlos púbicos.

Tremo mais que um adolescente dopado vindo do Boom Festival.

Se o frio faz crescer o carácter então eu quero ser um concorrente da Casa dos Segredos 5.

Tudo isto são idiossincracias do frio físico e simbólico que me rodeia. O que são idiossincracias? Não sei, mas fica bem nesta estrutura frásica. O que é uma estrutura frásica? Não sei, mas fica bem com a minha verborreia negligente. Sou um cirurgião de palavras e conceitos que não acabou o primeiro ano de medicina.

Mas a verdade é que a temperatura está a descer níveis tão baixos que acho que já posso chamar a mãe do frio de uma cadela cigana emporcada por estrume humano.

Alguém avisa o governo para baixar os impostos e não a temperatura? Algo me diz que isto é tudo culpa deles, aliás é sempre. Tem que ser, desde quando um regime representativo tem algo a ver connosco?

Mas a culpa é deles. Filhos de uma porca vesgueta viciada em Bingo.

Vou arranjar uma lareira e alimentar o fogo com vagabundos. Sai mais barato e dá para descontar no IRS disse-me um amigo contabalista sem-alma. vendeu-a dele porque podia declarar como gastos profissionais. Isso existe? Espero que sim.

Espero que o clima mude para algo mais caliente. Quero dançar o mambo, usar t-shirt e engatar raparigas meio intoxicadas pelo alcóol e meio confusas da insolação. A solução para a minha desolução.

PS: No Pólo Norte um Homem de Neve tentou violar-me. Então dei-lhe um pontapé nas suas bolas de neve.


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