22 de abril de 2012

Ontem foi um dia esquisito

Ontem bebi sumo de ananás à frente de um ananás. Fui preso pela polícia de Ananases por vampirismo.

 Fui julgado num Tribunal de Ananases, o júri era composto por morangos, bananas e pêssegos, todos eles tinham um passado de ódio para com a minha pessoa.

Mostraram um vídeo onde comia uma salada de frutas, as provas eram irrefutáveis e fui mandado para a prisão.

Quando me encontrei na cela da prisão tinha como companhia um banco de jardim que andava a dormir em cima de sem-abrigos. Eu perguntei-lhe porquê, se era por vingança pessoal e ele não me respondeu, porque sendo um banco de jardim, não tem boca.


Uma preguiça hiperactiva ria-se de mim enquanto tocava um solo numa bateria. Fez o solo do Moby Dick dos Led Zeppelin de uma forma bastante superior à original, diga-se de passagem.
"Que história é esta?" perguntei eu, "Porque estás aqui preguiça hiperactiva?"

"Primeiro de tudo, o meu nome é Joca.  Depois, e respondendo à tua pergunta, eu fui expulso da minha sociedade porque os meus solos de bateria eram muito fantásticos, além que não páro quieta e estou em desrespeito das tradições das preguiças."

A preguiça hiperactiva voltou a fazer um solo de bateria usando apenas a cabeças e os pés, foi genial. Eu aplaudi como se não houvesse amanhã e eventualmente descobri que não havia manhã. Li num jornal que o amanhã faria greve porque estava farto que deixassem tudo para ser feito por ele. "O Ontem que mexa o seu cú preguiçoso!" lia-se nos seus comentários nas mais interessantes revistas portuguesas.

Mas no fim de tudo, percebi que era mentira, porque isto aconteceu ontem e se não houvesse amanhã não estaria a escrever isto hoje! Por isso cheguei à conclusão que o Amanhã fala e promete muito, mas acaba por nunca fazer nada do que diz. Cobardolas.



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