14 de agosto de 2012

A Balada do Hipster do Bigode Mágico


Parte 1: A Casa de Férias do Pescador de Saia Roxa

O Rapaz aproximava-se da enorme cidade à sua frente, quando de repente o mar sentiu-se mal do estômago e começou a vomitar ondas e remoinhos. Os céus queixaram-se do barulho com relâmpagos, trovões, raios, chuva e gaivotas com diarreia.
Uma cornucópia de merda caía em cima da cabeça do Rapaz, pelicanos, gaivotas, andorinhas, cegonhas e pilotos da TAP desgostosos com a sua situação salarial defecavam uma sinfonia de merda.
 O mar, revoltoso, empurrava o Barco Azul-Celeste para a esquerda e para a direita, respeitando um beat à lá DubStep. Num instante mirabolante três ravers apareceram no barco do Rapaz e curtiram o Beat, até que o mar começou a entrar num ritmo mais de reggaeton e, assim como vampiros ao Sol, os ravers fugiram para os seus túmulos de ecstasy.
O Sol, que outrora iluminara o caminho do pobre Rapaz maricas, assustou-se com toda a comoção e escondeu-se atrás das suas nuvens guarda-costas, fugindo ao som da música I Will Always Love You  da Whitney Houston.

O Rapaz tentou segurar-se ao Barco Azul Celeste, rezando pela sua vida e lembrando-se de todos os amigos que tinha feito ao longo da sua pequena viagem. Quem surgiu com mais força foi o seu amigo Pescador com Saia Roxa, empunhando a sua majestosa cana de pesca feita de dildos e papel higiénico. Pensou na Princesa que nunca salvaria e no Reino de terror que o tal Dragão Vermelho iria impôr no mundo.

Pela primeira vez o Rapaz ficou triste, e com uma última onda gigante, o Barco Azul-Celeste virou-se e a tempestade venceu.

Enquanto o Mar ia puxando o pobre Rapaz para o fundo, o Rapaz viu uma última vez as luzes das arranha-céus à sua frente, a música da cidade apagou-se lentamente, assim como a criatividade do autor desta história, este péssimo autor que enche um texto medíocre com piadas sobre sexo, cocó, pedófilos e homossexualidade. Uma alma imatura, num mundo sério.

Obrigado. Estive bem agora.

Gostaram? Vamos ver o que os mais importantes periódicos do País têm a dizer sobre A Viagem do Barco Azul-Celeste!!!






Agora, sem mais demora, veremos o que aconteceu à carcaça do Rapaz.

No vazio, no negro, nas profundezas. O Rapaz sentiu o pouco que ainda tinha de vida a desaparecer. Ao longe, ouviu os cânticos medievais de anjos atrasados culturalmente e bisexuais.  As suas doces vozes embalaram o Rapaz e este sentiu-se puxado por uma mão.
Mas que é isto? Esta mão não é suave como um rabo de um bebé? Que anjo poderia ser este que o resgatava de uma morte poética e romântica?

Era uma mão velha, rugosa, coberta de cocó duro e velho. Era uma mão de sabedoria, de quem tinha trabalhado a vida toda e/ou masturbado em demasia durante a sua puberdade. Lentamente o Rapaz percebeu quem era o seu anjo. E não era nenhum mariquinhas com vestes brancas, asas de ganso e harpa. Era o Pescador de Saia Roxa que tem um Pénigina. Com uma mão segurou a vida do Rapaz e com a outra não largava a sua cana de pesca distinta.

-Tu? Foudasse. És mesmo tu! –gritou espantado o Pescador.
-É desta que vou perder a virgindade do meu buraco de descargas? –disse inocentemente o Rapaz.
-Hein? O quê? Claro que não porra! Foudasse és mesmo rabeta pá. Não jovem Rapaz, eu senti que estarias aqui e que precisavas de ajuda. Além do mais, eu preciso da tua ajuda!
-Da minha ajuda? Foi você que me enviou aquela mensagem na garrafa?
-Olha que géniozinho de merda que me saíste hein? Claro que fui eu. O Hitler não foi de certeza não é? Sim pá, preciso da tua ajuda. Anda, vem comigo até à minha casa de férias. Vou-te contar tudo lá.
-E violar-me?
-Não porra! Tu e a violação...já percebemos ok? Já chega dessas indirectas. Não te tocava nem com a minha cana de pesca.

O Pescador levou o Rapaz até à sua Cabana de Férias, aonde iria explicar o que se passa na Cidade Que Não Dorme.

Não percam a próxima aventura da Balada do Hipster do Bigode Mágico, na Saga da Viagem do Barco Azul Celeste!

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