21 de maio de 2012

Da Génese da Sedução: Análise Comparativa Portugal-Polónia

Enquanto não fumava um cigarro à janela, para parecer menos presunçoso, comecei a conceptualizar sobre a génese da sedução. Recolhi os meus pensamentos e a minha experiência empírica dessa actividade e decidi abordar o tema, neste pequeno espaço, de uma forma teórico-absolutista, comparando a mesma técnica de sedução, entre dois países distintos começados com a letra P. Portugal e Polónia.

A relação histórico-política entre estes dois Estados-Nação é frágil e desinteressante. Se queremos abordar este tema de sedução, não poderei utilizar um ângulo histórico-comparativo, nos termos banais e vulgares dos estudos das ciências sociais e humanas, mas sim um estudo comparativo empírico, baseado em vivências pessoais deste vosso caríssimo, nas terras do vodka e do mau futebol.

Estava o ano de 2009 no seu esplendor quando este bravo académico, decidiu aventurar-se na Polónia como estudante de Erasmus. Lá, exerci certas técnicas de sedução (de uma taxa de sucesso penosamente inferior em Portugal) que foram adquiridas com alguns anos de vida académica e através de sugestões femininas menos conseguidas.

Tal não seria o meu espanto ao reparar que a mesma técnica, nos mesmos moldes, com a mesma base teórica tinha uma conclusão oposta à existente em terras lusas. A conclusão sendo eu a gritar de prazer e a dormir na cama de uma recém-conhecida.
Isto foi algo que foi ficando comigo e hoje, ao estar debruçado na janela, não fumando um cigarro, penso que terei chegado a uma conclusão que me agrada eficazmente e que poderá surtir o mesmo efeito nas vossas académicas mentes.

O normal gingar, a pequena subtileza de acrescentar algum charme à nossa voz grave, uma pequena atenção especial, que utilizemos em Portugal, de modo a agradar à fêmea, raramente tem bom efeito. As fêmeas estando fartas destas abordagens adquiriram respostas irónicas e humorísticas, de modo a contra-atacar o golpe de sedução do Homem. A mera ideia de convidar uma fêmea Portuguesa para dançar é nula.
As mesmas técnicas, os mesmos gracejos, obtêm um efeito oposto com as Polacas. Gostam da atenção e da boa educação do Homem, e se este sabe dançar, é uma alegria! O Homem Português, vence o Polaco (em absoluto) pois a nossa técnica de sedução evoluiu fortemente graças às barreiras sexuais da fêmea lusitana. Foi uma alegria reparar que com pouco trabalho conquistava mulheres eslavas.
Isto é apenas possível graças à fêmea portuguesa, à qual quero agradecer, pois tornou-me sexy no estrangeiro e um idiota em Portugal.

Ou seja, a mesma sedução, adquire conclusões diversas, dependendo da nossa posição geográfica no planeta, concluo então que a sedução é uma acção puramente geográfica e o seu estudo deverá se singir a esses cientistas geográficos e não a horrorosos psicólogos formados no ISPA.

A sedução para obter uma fêmea portuguesa necessita de nuances diferentes. Não quero com isso dizer que a fêmea polaca é fácil, apenas não apanhou com a mesma força geral de um Português. O que nos mostra que a sedução tem um carácter darwiniano. Por outro lado, descobri através de experiências empíricas que efectuei com o auxílio de espécimes de fêmea Portuguesa, que um macho polaco, não tem (geralmente) a força para ultrapassar a barreira sexual de uma fêmea portuguesa. 9 em 10 tentativas acabam com uma chapada na face do macho polaco.

Reitero então que a técnica de sedução não é algo de que se deva falar de uma forma geral e vaga, mas sim orientar um estudo específico-geográfico da coisa em si, descobrir as suas nuances nacionalistas e formular uma teoria forte que possa responder às questões fulcrais da sedução: “Como é que eu meto esta gaja na minha cama”.

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