24 de maio de 2012

A Maldição do Castelo Verde

A Maldição do Castelo Verde Parte 1 de 3

O Rapaz entrou no barco azul celeste. A curiosidade preenchia a sua cara. Então pegou num lenço e esfregou bem, até tirar todos os pequenos pedaços de curiosidade.

O Rapaz olhou e tocou em todos os cantos desta gloriosa embarcação. Seria nela que aprenderia todos os mistérios do mundo! Seria nela que teria a sua aventura! Seria nela que perderia a virgindade! Pelo menos é o que ele espera, pobre coitado. Com aqueles joelhos esquisitos ninguém o vai querer, a sério parece que ele tem uma caveira nos joelhos, algo ali correr terrivelmente mal.
O Rapaz soltou as amarras e meteu-se ao leme e a caminho, não necessariamente nessa ordem. O velho pescador de saia roxa dizia adeus com a sua cana de pesca feita de papel higiénico e dildos. Do nada uma piranha sadomasoquista saiu do rio e mordeu um dos dildos. “Já ganhei um almoço caralho!” reiterou o pescador.

E com os gritos de prazer do pescador a ecoarem ao longe, o Rapaz percebeu finalmente que estava sozinho, em direcção ao desconhecido e a emoções.  A aventura começava agora! Hmm...espera, ainda não é? Então é quando porra? Ah..ok, no próximo parágrafo. O que eu faço entretanto? Narro o quê pá!? Oh João, não estás a fazer sentido nenhum, não me posso calar e seguir para o próximo parágrafo? Ah já posso? Brigadinho João.

E assim começa a aventura! O barco navegava tranquilamente pelas turbulentas águas quando o rapaz avistou um Castelo Verde. As suas torres eram enormes e cobertas de erva. Todo o Castelo estava coberto de erva e parecia um enorme balde...verde. Sou péssimo em comparações.

O rapaz ficou interessado nesta infra-estrutura única e parou o seu barco azul celeste na margem, atirou-se para a terra e caiu de cara. Um varredor municipal que por lá passava raspou-o de lá para dentro do castelo.
O Rapaz foi então acordado por um sujeito com um casaco militar, tinha uma pêra muito comprida, atada por vários laços, segurava um enorme charro e disse:
“Hey! Eu sou um ananás camuflado.”
Olá Sr. Ananás Camuflado!”
“Wow, pera, pera, pera. Pera, pera, pera. Eu falo???”
O Rapaz ficou perplexo com a situação, viu fumo sair das narinas, bocas, orelhas e olhos do sujeito. Engoliu em seco e disse “Aonde estou Senhor Ananás Camuflado?”
“Meu amigo... estás no Castelo Verde! Onde a pedra nunca acaba! A não ser a pedra verdadeira, essa já não temos. Agora a pedra e ganza temos bué. Aiiii, falei outra vez. Que cena.”

Intrigado, o Rapaz olhou à volta e viu todo o tipo de artefactos que facilitam uma saudável ingestão de estupefaciente psicotrópicos e outros mais naturais e biológicos.

Gordos flutuavam com as suas asas de erva, raparigas eram levadas facilmente para a cama através de sugestões sexuais de velhos pervetidos. Adolescentes riam-se e viam as suas borbulhas crescerem ao ponto de que um deles era uma borbulha gigante com um rapaz pequeno agarrado. Para andar tinha que ir a rebolar, o Rapaz descobriu que esse sujeito era usado como bola de bowling pelos amigos, infelizmente só havia um buraco onde colocar o dedo, e era um buraco merdoso.

Uma rapariga passou pelo Rapaz e disse “Uau, que joelho fixe!” Meu Deus! Uma gaja achou o joelho do rapaz fixe! Será isto o paraíso? Será que o Rapaz poderá realmente perder a virgindade? Será isso um facto? Alright!

Não percam na próxima semana a continuação da história!!! O Rapaz irá descobrir um segredo terrível!

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