O Pescador Que Usava Uma Saia – Parte 2 de 2
Todo o
Rapaz tremia! Ele depois percebeu que era o telemóvel a vibrar e, após o
desligar, não tremeu mais.
O velho
pescador que usava uma saia roxa bastante feia, aproximou-se do Rapaz e após
uns segundos de suspense disse:
“Então
caralho? Tu não és a minha noiva asiática, pois não?”
O rapaz
não percebeu este enigma e então, muito devagar, foi à sua mala e tirou a tarte
de maçã saborosa que tinha. Ofereceu-a ao pescador.
“Epa,
mas que merda é esta? Tens uma mala mágica que vomita tartes? Arranjaste isso no chinês? Olha lá, isto não é
daquelas tartes fora de prazo pois não? É que a minha sanita já não aguenta
mais cocó amarelo.”
Esta
linguagem erudita e ancestral era muito complexa para os pequenos ouvidos do
Rapaz. Como não sabia o que responder o Rapaz começou a dançar a sua dança
larilas e a cantarolar uma músiquinha ainda
mais larilas.
“Aaah!
Afinal és a minha noiva asiática! Desculpa, não te reconheci sem os meus
binóculos. Entra, entra!”
O Rapaz
percebeu apenas estas duas últimas palavras e muito feliz entrou a rodopiar e a
bailar.
O velho pescador que usava uma saia colocou a
sua cana de pesca feita de dildos e papel higiénico dentro de uma boneca
insuflável vazia. Depois olhou para a lareira e foi surpreendido pela voz do
Rapaz:
“Tens um
pénigina? Os miúdos dizem que tu és metade mulher, metade homem, é verdade?”
“Foda-se,
tu falas? Se calhar não és a minha noiva asiática. Que pena, já tinha tomado
viagra. Bem rapaz, respondendo à tua pergunta... sim. Tenho um Pénigina. Uma
história horrível, já que queres saber. Senta-te em cima da minha saia roxa,
vou-te contar algo interessante. Cuidado! Não apertes o meu pénigina que ele
agora vai andar activo depois de tomar um frasco de viagra. Se ouvires assobios
não te assustes, ele tende a fazer isso., havias de o ouvir a assobiar o Hino
da Alegria. Em tempos passados fizemos concertos na Aula Magna e no Coliseu dos
Recreios, mas quando nos descobriram fomos expulsos. Pronto vamos mas é lá à
história:
“O meu
pénis engoliu uma vagina e ficou assim. Fim. “
“Só
isso?” Perguntou o Rapaz. “Essa história é uma porcaria... andei tanto para
descobrir como isso funcionava. Tu és um péssimo hermafrodita!”
“Olhó pó
cabrãozeco do puto. Estavas à espera de
um Senhor dos Anéis era? De um edição especial de 3 horas? Pois esta é a
história que mereces seu merdas. Eu aqui preso nesta cabana a comer tartes fora
do prazo e tu com essas coisas. Hás de experimentar a ter um pénigina que
assobia! Acorda-me sempre de noite o desgraçado, tive que lhe enfiar uma rolha
para se calar, o sacana. O que tu queres afinal pá?”
“Quero
descobrir coisas sobre o mundo e aprender tudo o que há para aprender!” afirmou
o esperançado Rapaz.
“Olha a
porra, a única forma de fazeres isso é a viajar! Assim como eu fiz no meu barco
azul-celeste! Mas não é viajar em qualquer sítio. Tens que chegar à nascente
deste rio aqui, tás a ver? Quando era uma jovem menina fui até ao seu fim e foi
assim que me tornei quem sou!”
“Sabe...
eu não sei se me quero tornar igual a si. Isso do pénigina que assobia, não me
chama...”
“Não
sejas um idiota, seu parvalhão de merda! Agora entra no Barco e faz-te à vida!”
E assim
foi, o Rapaz preparou o barco azul-celeste e meteu-se em viagem.
Assim
começa a Lenda do Rapaz e da Viagem do Barco Azul Celeste.
Na próxima semana continua a viagem do Rapaz, na tão esperada Maldição do Castelo verde!
Mas que história do cuarálhe! :D
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